O Exército sírio descobriu na sexta-feira, em Palmira, uma vala comum com corpos de 42 civis e soldados executados por integrantes do Estado Islâmico, disse hoje (2) uma fonte militar, citada pela AFP.
Segundo a mesma fonte, entre os mortos estão oficiais, soldados, membros do comitê popular (pró-regime de Damasco) e seus familiares.
“Foram executados a tiro ou decapitados”, precisou a fonte, acrescentando que entre as vítimas estão 24 civis, incluindo três crianças, e 18 militares.
Os corpos foram transferidos para um hospital da região de Homs, onde ocorreu a identificação das vítimas.
Na segunda-feira, o Exército sírio, apoiado pelas forças especiais soviéticas, reconquistou a cidade histórica de Palmira, que os jihadistas haviam invadido e destruído em maio de 2015.
Durante os quase dez meses de ocupação de Palmira, os jihadistas executaram pelo menos 280 pessoas, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Palmira é designada de “A pérola do deserto” e é conhecida pelos seus tesouros arqueológicos, parte dos quais foi deliberadamente destruído pelo Estado Islâmico.
O conflito na Síria já provocou a morte de mais de 270 mil pessoas desde março de 2011.