Olho vivo! A história da `Concubina` Yang
Yang é uma das mais famosas concubinas da história feudal chinesa. Ela era filha de Yuhuan, concubina de Li Mao, filho do imperador Xuanzong. Porém, despertou a paixão do imperador Xuanzong que a tornou sua concubina aos 22 anos, concedendo-lhe ainda os mesmos privilégios dispensados à imperatriz.
Além de esbelta e elegante, Yang era versada em música e dança. Segundo registros históricos, o imperador compôs e lhe dedicou uma série de músicas, a fim de que dançasse.
Intensamente amada pelo imperador, viu parte de seus privilégios estendidos à sua família. Mas, a administração do imperador Xuanzong era marcada pela corrupção, acelerando, assim as contradições sociais no país. Ante o crescente número de rebeliões, o imperador viu-se obrigado a fugir. A população, no entanto, exigiu sua execução aos 38 anos.
Há muitas versões para o episódio. Uns dizem que a execução foi uma farsa, pois outra mulher teria sido executada em seu lugar. Para outros, Yang teria se exilado no Japão, juntamente com alguns de seus familiares. No Japão, ela teria ajudado o imperador japonês a rechaçar uma tentativa de golpe.
Em 1963, uma japonesa mostrou uma receita da cozinha familiar, dizendo que ela é descendente da família Yang.
Outra versão muito aceita, afirma que depois de conter rebelião, Xuanzong enviou alguns emissários ao Japão, a fim de presentear Yang com dois bustos de buda. Ainda conforme esta tradição, os japoneses também adoravam Yang, tanto por sua beleza quanto por sua bondade. (http://portuguese.cri.cn/chinaabc/chapter14/chapter140405.htm)
Popularmente a palavra concubina é utilizada para se referir a uma amante, entretanto, ela é derivada de concubinato, termo jurídico que caracteriza a união não formalizada pelo casamento civil.
Sua identificação com a palavra amante, talvez deva-se a origem latina do termo, concubinatus, formado pela junção de concu (coito) com binatus (com alguém). Literalmente, concubinato significaria união entre pessoas com intenção de prazer.
É importante destacar que quando um casal, passar a viver como se fossem marido e mulher, em caráter duradouro, eles estão em concubinato. Alguns juristas defendem o pensamento que concubinato se difere da união estável, no quesito, impedimento para o casamento civil.
Seguindo este modo de pensar, a união estável seria aplicada a pessoas que mesmo não impedida, resolvem viver juntas, e o concubinato seria aplicado a casos em que as pessoas sofrem de impedimentos. Mas vale, frisar que este pensamento, não é compartilhado por todos.
Em geral, o termo amante (muito usado como sinônimo de concubina), refere-se ao encontro de pessoas com exclusiva finalidade sexual, dessa forma, podemos concluir que toda concubina é amante, mas nem toda amante é concubina.
Tomando concubina, no sentido de companheira, o mesmo pode ser substituído por amásia ou barregã, que são outras definições para uma mulher vivendo com um homem sem ser civilmente casada!
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