Olho Vivo! A “arapongagem” do juiz Sérgio Moro

A grande polêmica do momento não é coisa exclusiva do nosso mundo moderno; a “arapongagem” do juiz Sérgio Moro está sendo considerado pelos “Pulhas do Planalto” como uma atitude ilegal, ou inconstitucional, quando até parece, que os maiores crimes contra a Constituição, não estão sendo praticados por eles.

thK05G3W6A“A palavra araponga se contornou em sinônimo de “bisbilhotice oficial” devido a novela “Araponga” exibida pela TV Globo na década de 90. Nela o personagem de Tarcísio Meira (Aristênio Catanduva), agente da Polícia Federal, cujo o codinome era ARAPONGA, é designado para investigar um crime, sendo que na época da ditadura militar, era um dos seus grandes colaboradores.  Como não conseguia se livrar dos velhos hábitos totalitários, entre os quais as escutas ilegais de telefone, e diante das constantes trapalhadas, a imprensa passou a designar esse tipo de ação ilegal por parte dos agentes de inteligência como “arapongagem”, e seus autores de “arapongas”, fazendo uma menção ao personagem da novela.”

Posterior ao regime militar, cuja forma de governo só foi ruim para quadrilheiros, anarquistas e bolchevistas, a tradição do grampo telefônico persistiu, porém, sendo caracterizada como ato ilegal, visto que o escopo principal das “arapongas”, classificados também de detetives particulares, era o de desvendar quem estava chifrando quem.

thMPF4TFKAO advento do celular matou as “arapongas”. Todavia, mediante a tecnologia digital, a justiça dispõe agora, de meios mais elaborados para captar bate-papos pervertidos, com idealização de furtos, sequestros,  ou qualquer outro tipo de comportamento que tente iludir os nossos direitos.

Mediante instrumento legalístico nas mãos da justiça, e principalmente, na era em que estamos imersos no maior escândalo de corrupção, desde a época do império, nos valemos do momento para um questionamento: A “arapongagem” do juiz Sérgio Moro foi um ato legítimo?

Na percepção do depravado governo petista, no qual prevalecem os máximos atos de desregramento, está sendo considerado ilegal. Entretanto, se do ato fosse constituída uma pesquisa popular, com incondicional confiança, seria acatado como uma ferramenta imperativa para investigar aqueles que lidam com o município, o estado, ou país, porque estes estão lidando com o dinheiro público, com a ética, e os princípios morais da sociedade brasileira.

Juíz-Sergio-Moro

Está provada através do ato lícito de Sérgio Moro, que jamais na história deste país uma administração perpetrou tantos atos de ilegitimidade, como esta que ainda está no domínio, cuja tropa advém de um bando constituído para furtar bancos, provocar desordens, inclusive, com trucidamento de militares. Como lobos, mas aparentados bons cordeiros, driblaram os analfabetos, e adornados de vermelho, hastearam a flâmula da agitação que prevalece neste país.  O que temos nada mais é do que uma ditadura adoçada com dejetos, consentida infelizmente, pelo último comando da era militar.

Chegamos ao ponto de concordarmos em parte, com o polêmico Nicolau Maquiavel, posto que a ele sempre foi atribuída a máxima:

“O fim justifica o meio, ou Os fins justificam os meios. Quer significar que os governantes e outros poderes devem estar acima da ética e moral dominante para alcançar seus objetivos ou realizar seus planos, numa alusão de que “certos” fins podem, ou devem ser alcançados através de métodos não convencionais, ou antiéticos, ou violentos.”

Os meios utilizados pelo juiz Sérgio Moro para chegar ao fim que todos esperávamos, são justificáveis e incrimináveis! Afinal, através dos seus grampos estamos 100% seguros de que somos gerenciados por salteadores da pior casta que possa existir neste planeta.

Durante toda a semana  a imprensa brasileira apresenta  vários bate-papos grampeados e autorizados pela justiça. No entanto, alguns editados, na tentativa de que expressões chulas não sejam  reproduzidas mais uma vez para as famílias do nosso Brasil.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira, em Paris, que a interceptação da conversa entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff não afronta as garantias constitucionais da Presidência da República, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo Janot, o alvo do grampo telefônico era o petista, que ainda não havia sido empossado como ministro-chefe da Casa Civil e, por esse motivo, o inquérito que apura se ele obteve vantagens indevidas de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato ainda estava sob jurisdição do juiz federal Sérgio Moro.” (Veja Online)

O conteúdo gravado em forma de vídeo, e inserido abaixo, contém um desses diálogos, que talvez os nossos já tenham ouvido, porém, não no seu todo. O Estadão Alagoas que nunca nega o seu compromisso com a verdade, reproduz a confabulação na íntegra, para o julgamento dos nossos estimados leitores.

Ao delinearmos estas linhas, estamos dotados da certeza do sentimento entristecido por parte dos nossos leitores, isto independente do partido político de sua prioridade. Ao tomarmos ciência da devassidão dos atos, bem como do vocábulo usado na corte palaciana brasileira, resta-nos somente dizer;

Obrigado, Sérgio Moro

Austrelino Bezerra

 

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