Maceió: tcheco Petr Falta condenado a 16 anos, desaparece enquanto cumpria semi aberto
O tcheco Petr Falta, preso em 2013 por falsidade ideológica, está desaparecido desde o últim o dia 11 de fevereiro, enquanto cumpria pena em regime semi aberto.
Ele foi preso a caminho do Recife, no dia 09 de maio de 2013, ao ser parado em uma blitz da Polícia Militar, com a amante de mesma nacionalidade, Iveta Lukuvkova, o policial civil Valdicio Ferreira de Oliveira, e um amigo identificado como José Nilson Pereira do Nascimento.
Falta havia fugido para o Brasil há cerca de 10 meses, deixando a família na República Tcheca, após aplicar um golpe milionário de cerca de 10 milhões de euros no país de origem” contou Gatto. De acordo com as investigações, ele teria vindo para o Brasil com a amante, Iveta, que tem pouco mais de 20 anos.
Em Alagoas, com a ajuda do policial civil, o casal estrangeiro conseguiu identidades falsas com os nomes de José Afonso da Silva e Daniele Cintia de Oliveira Lins. Durante a blitz, os policiais militares estranharam o fato de os dois “brasileiros” possuírem sotaque estrangeiro e acionaram a Polícia Federal.
Petr Falta foi condenado pela Justiça Alagoana a 16 anos, 1 mês e 22 dias de reclusão por corrupção ativa, uso de documento falso e associação criminosa. Iveta Lukuvkova, da mesma nacionalidade, que segundo a polícia seria sua amante, foi absolvida das acusações.
De acordo com informações, durante o período de condenação no regime semi aberto, Petr Falta sobrevivia pintando quadros nas praias de Maceió, mas desde o dia 11 de fevereiro está desaparecido, passando então à condição de foragido da justiça.
O fato é confirmado pelo advogado Antonio Luiz Gonzaga; “Notamos que ele havia foragido, porque não mais retornou para assinar a frequência mensal na vara de execução penal que ele era obrigado a assinar mensalmente”, confirma o advogado.
Informações apontam que a 17 vara não homologou a prisão preventiva por extradição.
Estadão Alagoas c/ Informações G1 Alagoas