Caso Dyllan: Joyce Soares é foragida da justiça

A Polícia Civil alagoana continua as buscas à jovem Joyce Silva Soares, mãe do menino Dyllan Taylor. Ela teve a prisão decretada Justiça, acusada de envolvimento na morte do filho no dia 21 de janeiro, na residência da família, em Arapiraca.

Ela já é considerada foragida da Justiça, já que, até o fechamento desta reportagem, ainda não havia se apresentado à polícia. Inicialmente, o advogado da mesma, informou à imprensa que a jovem iria se entregar na tarde de segunda-feira (15), o que não ocorreu.

aW1hZ2Vucy8xNDUzNDAzNjMzcGFpczIuanBnO delegado de homicídios de Arapiraca, Magayver Luiz, informou, no final da manhã desta terça-feira (16), à reportagem que as diligências para captura de Joyce continuam pela cidade e também fora dela.

Denúncias

 Magayver Luiz aproveitou o momento para pedir à população que, de forma anônima pelo telefone 181, ajude na localização da mesma. Em seguida ele saiu para uma reunião com o Delegado Regional de Arapiraca, Gustavo Xavier, já no final da manhã desta terça-feira (16), com a finalidade de resolver também assuntos ligados ao caso.

Incômodo da Justiça

 Durante entrevista ao radialista Mitchel Torquato, da Rádio 96 FM de Arapiraca, o juiz da 5ª Vara Criminal, Alfredo dos Santos Mesquita, revelou incômodo com o vazamento de informações sobre o caso que corre em segredo de Justiça.

“Não podia ser dada publicidade a um processo dessa natureza. E foi justamente isso que teria ajudado na fuga de Joyce Soares”, ponderou o juiz.

Análise

 O juiz analisou, antes de pedir a prisão preventiva da mãe do menino Dyllan Taylor, que foi cometido com violência contra um ser que não tem defesa. “O laudo cadavérico concluiu que houve violência contra o menor e acarretou a sua morte”, falou.

“Ambos participaram das agressões ao menor. Analisar judicialmente se confirma a realidade. Temos indícios de provas contra os dois, a começar pela confissão do Meydsson” [Alysson da Silva], padrasto do menino que já se encontra preso preventivamente desde o dia 21 de janeiro.

Ainda sobre a mãe do menino, o juiz falou que ela tem o direito se apresentar a qualquer momento. “Ela pode se apresentar evitando, assim, que a polícia cumpra o mandado. Não existe prazo. A polícia tem que diligenciar para prendê-la”, explicou.

Ainda segundo o juiz Alfredo Mesquita, o Judiciário tem 100 dias para encerrar o procedimento, inclusive com condenação.

Meydisson

 O padrasto do menino continua preso preventivamente no Presídio do Agreste, na cidade de Girau do Ponciano. Ele continua com a prisão preventiva decretada. O jovem de 22 anos, dias após estar preso, ainda em Arapiraca, mudou o primeiro depoimento e confirmou que também agredia o enteado.

 

Redação c/ Diário de Arapiraca

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