Ex-jogador do ASA é preso no Rio acusado de assalto

Como se não bastasse as mazelas de ser jogador de futebol em times pequenos e quase amadores no Brasil, o carioca Sylvestre Pereira de Sousa vive outro drama pessoal. Ex-jogador do ASA de Arapiraca e do  Olaria, foi preso na última quinta-feira acusado de assaltar uma pedestre em outubro de 2014.

Como se não bastasse as mazelas de ser jogador de futebol em times pequenos e quase amadores no Brasil, o carioca Sylvestre Pereira de Sousa vive outro drama pessoal. Ex-jogador do Olaria e de futebol 7 do Madureira, ele foi preso na última quinta-feira acusado de assaltar uma pedestre em outubro de 2014. Na manhã de sexta, o rapaz de 31 anos foi levado ao presídio de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde irá aguardar o julgamento, marcado para o dia 29 deste mês. Sylvestre alega inocência. O problema se iniciou quando ele vendeu uma kombi a um conhecido em Cordovil, bairro onde reside com a família. Na época, em 2014, ele jogava pelo Juazeirense, de Juazeiro do Norte (BA), e não cobrou o tal amigo para tirar o veículo do seu nome. Segundo a mulher do jogador, Karla Gomes, de 33 anos, o homem é dono de um ferro velho e um sobrinho dele pegou a kombi escondida para assaltar no Recreio dos Bandeirantes, ao lado de um comparsa. Ele vendeu a kombi e deixou na confiança que o rapaz ia tirar do nome dele. Um sobrinho do cara pegou o veículo, era o carona, e roubou o celular de uma menina, que começou a gritar e algumas pessoas conseguiram pegar o número da placa. Quando ela deu queixa na polícia, puxaram a ficha e apareceu o nome do meu marido. Aí começou o pesadelo – diz Karla. Sylvestre não estava no Rio quando aconteceu o assalto porque jogava pelo Juazeirense. Mas a jovem o reconheceu por em uma foto 3×4 apresentada pela polícia. Quando souberam que o jogador era procurado pela Justiça, a família logo contratou uma advogada, que disse para não se preocuparem. Sylvestre chegou a jogar pelo Olaria no Campeonato Estadual do Rio em 2015, mas com o novo pedido de prisão, ele não conseguiu ser contratado por nenhum clube. A gente não tinha conhecimento de nada e contratamos uma advogada. Ela conseguiu revogar a prisão preventiva dele. Mas deixamos a história para lá, achando que ela estava cuidando. Mas o juiz fez várias citações para o meu marido comparecer. Mas ele estava viajando com o time e a gente não sabia dessas intimações, porque ela não nos comunicou. Então, o juiz decretou a prisão dele novamente – conta a esposa do atleta. A família procurou a advogada, que alegou estar com problemas de saúde. Com Sylvestre preso, Karla trocou de defensor, que tentou duas revogações e dois habeas corpus, todos negados pelo juiz. A mulher do jogador afirma que ele está desesperado e teme que ele possa fazer alguma besteira.  – Ele está muito nervoso, se sentindo mal. Quando o colocaram no carro, dava para ouvir ele chorando. Ele é uma pessoa boa, é honesto, todo mundo que o conhece vai falar isso. Eu só queria que a vítima aparecesse e o reconhecesse que ele não fez nada. O adolescente que pegou a kombi confessou o roubo, mas ela não reconheceu o menino. Mas viu a foto do meu marido e disse que era ele. Só queríamos uma acareação, que ela o visse pessoalmente e desmentisse isso – pede Karla, sem segurar as lágrimas.  – Meu marido é fraco emocionalmente. Coisa de homem. Me preocupo porque ele está desesperado mesmo. Não sei até que ponto ele iria, mas acreditamos em Deus e creio que ele então seria capaz de fazer nada contra a vida dele. Só queremos resolver isso logo – disse Karla
Sylvestre Pereira de Souza, é natural do Rio de Janeiro. O ex-jogador começou a carreira no Estácio de Sá-RJ e passou pelo Centro Ítalo-RJ, Ceres-RJ e Bahia, até chegar ao Camaçari, onde teve uma maior visibilidade e foi vice-artilheiro do Campeonato Baiano em 2010. No segundo semestre de 2010 disputou a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Asa de Arapiraca.

Na manhã de sexta, o rapaz de 31 anos foi levado ao presídio de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde irá aguardar o julgamento, marcado para o dia 29 deste mês.

Sylvestre alega inocência. O problema se iniciou quando ele vendeu uma kombi a um conhecido em Cordovil, bairro onde reside com a família. Na época, em 2014, ele jogava pelo Juazeirense, de Juazeiro do Norte (BA), e não cobrou o tal amigo para tirar o veículo do seu nome. Segundo a mulher do jogador, Karla Gomes, de 33 anos, o homem é dono de um ferro velho e um sobrinho dele pegou a kombi escondida para assaltar no Recreio dos Bandeirantes, ao lado de um comparsa.

“Ele vendeu a kombi e deixou na confiança que o rapaz ia tirar do nome dele. Um sobrinho do cara pegou o veículo, era o carona, e roubou o celular de uma menina, que começou a gritar e algumas pessoas conseguiram pegar o número da placa. Quando ela deu queixa na polícia, puxaram a ficha e apareceu o nome do meu marido. Aí começou o pesadelo” – diz Karla.

Sylvestre não estava no Rio quando aconteceu o assalto porque jogava pelo Juazeirense. Mas a jovem o reconheceu por em uma foto 3×4 apresentada pela polícia. Quando souberam que o jogador era procurado pela Justiça, a família logo contratou uma advogada, que disse para não se preocuparem. Sylvestre chegou a jogar pelo Olaria no Campeonato Estadual do Rio em 2015, mas com o novo pedido de prisão, ele não conseguiu ser contratado por nenhum clube.

A família procurou a advogada, que alegou estar com problemas de saúde. Com Sylvestre preso, Karla trocou de defensor, que tentou duas revogações e dois habeas corpus, todos negados pelo juiz. A mulher do jogador afirma que ele está desesperado e teme que ele possa fazer alguma besteira.

– “Meu marido é fraco emocionalmente. Coisa de homem. Me preocupo porque ele está desesperado mesmo. Não sei até que ponto ele iria, mas acreditamos em Deus e creio que ele então seria capaz de fazer nada contra a vida dele. Só queremos resolver isso logo.” – disse Karla

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