Municípios alagoanos reforçam ações de combate ao Aedes aegypti

Captura de Tela 2016-02-07 às 12.27.46-cropOs mutirões de limpeza, inspeções em prédios públicos; visitas em residências, atividades educativas nas escolas e unidades de saúde, dentre outras ações, são intensificados pelos municípios alagoanos durante o Carnaval. A força-tarefa – coordenada pela Defesa Civil desde dezembro último – e composta por agentes de combate a endemias e Equipes de Saúde da Família (ESF), é constante e ganha impulso no combate ao mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems/AL), Ubiratan Pedrosa, alerta os gestores da saúde e dos demais órgãos envolvidos, sobretudo dos municípios mais afetados por doenças transmitidas pelo Aedes, a reforçar ações de combate aos criadouros também durante o Carnaval e orientar a população em relação ao combate ao mosquito da dengue.

Pedrosa reforça que a folia e entretenimento podem reduzir o sinal de alerta da população e o saldo depois pode ser o aumento de criadouros do Aedes. Vale ressaltar que nativos e visitantes devem evitar o acúmulo de pneus e móveis velhos; garrafas e tampas; copos descartáveis; vasos de plantas ou quaisquer objetos que possam acumular água parada, já que nestes ambientes há a proliferação do Aedes aegypti e as consequentes doenças provenientes do mosquito.

Cuidados importantes – “Neste período, foliões ou àqueles que optam por passar o feriado em praias também devem ficar atentos aos cuidados de higiene com a casa e o meio ambiente; usar repelentes e roupas protetoras, principalmente nos municípios com maior número de casos de dengue e do Zika”, acrescenta Pedrosa, lembrando que os gestores devem aproveitar o período carnavalesco para reforçar a importância do pré-natal em qualquer período de gestação e a realização de exames necessários quando houver a suspeita de caso de microcefalia.

Mais afetados – Os municípios alagoanos com maior número de casos são Maceió; Arapiraca; Santana do Ipanema; Delmiro Gouveia; Penedo; São José da Tapera; Palmeira dos Índios; Pão de Açúcar; Piranhas e Rio Largo. No Nordeste, Pernambuco lidera o ranking nacional com 1.373 casos; a Paraíba 709; Bahia 533; Rio Grande do Norte 188; Alagoas 185 (atualizados em 26 de janeiro); Sergipe172; Ceará 216; Maranhão 134 e Piauí 91 casos.

O trabalho de sensibilização e mobilização contra o Zika vírus e microcefalia conta com a participação da Secretaria de Estado e municipais da Saúde; Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Exército, Marinha, além das Secretarias de Estado da Assistência Social, Educação, Meio Ambiente; Segurança Pública e Fazenda.

Para a OMS a microcefalia é uma anomalia em que o perímetro cefálico (PC) é menor que dois ou mais desvios-padrão do que a referência para o sexo, a idade e o tempo de gestação. Cabe à equipe municipal de vigilância em articulação com a de atenção básica identificar as gestantes com possível infecção pelo Zika durante a gestação e, na mesma situação, o feto com alterações do Sistema Nervoso Central; aborto espontâneo; natimorto e recém-nascido vivo com microcefalia.

Os municípios estão engajados no movimento contra o Aedes aegypti, a exemplo de Pindoba, Poço das Trincheiras, Água Branca, Santana do Mundaú, São Brás, Girau do Ponciano, Flexeiras, Feira Grande, Craíbas, Piaçabuçu, São Miguel dos Campos, Pão de Açúcar, Palestina, Olho D Água das Flores, Jacuípe, Santa Luzia do Norte, Colônia Leopoldina e Carneiros.

 

Assessoria

 

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