Opinião: A história mal contada da morte do menino Dyllan
O corpo de Dyllan Taylor Soares, 3 anos, encontrado morto nessa quinta-feira (21), em sua residência, foi sepultado no início da tarde desta sexta-feira, no Cemitério Pio XII, em Arapiraca.
A mãe da criança, Joyce Soares, muito emocionada, chegou a dizer; “a gente vai se encontrar no paraíso”, enquanto chorava.
Segundo informações, uma contradição sobre o sepultamento da criança teria sido “plantada” por parte de familiares, para evitar agressões contra Joyce. O carro da funerária que fez o traslado do corpo, teve que sair em alta velocidade da casa da avó do garoto, no bairro Alto do Cruzeiro, onde estava acontecendo o velório.
Joyce chegou escondida em um carro particular, e se despediu do filho às pressas. A polícia chegou a ser acionada, mas, mesmo assim não conseguiu evitar que o veículo utilizado por Joyce fosse apedrejado por populares, todos num clima de muita revolta, face à desconfiança de que a mesma tinha matado o próprio filho.
Laudo Cadavérico
O corpo de Dyllan Taylor Soares apresentava diversos hematomas embaixo do couro cabeludo, e com forte hemorragia intracraniana. O gestor acompanhou o exame de necropsia realizado pelo médico legista.
O laudo do IML aponta que, além da hemorragia e equimoses (extravasamentos de sangue) na região da cabeça, a criança “estava com o abdômen distendido, e apresentava muitos hematomas na região da face.
OPINIÃO
“As narrativas mal calculadas da morte de Dyllan”
Não é imprescindível qualquer Sherlock Holmes para se chegar, e com certa agilidade, ao verdadeiro autor do espancamento de Dyllan Taylor Soares, cuja surra culminou com sua morte na madruga da última quinta-feira.
Contam as histórias, que Dyllan foi levado a uma farmácia na noite do espancamento, porque estava com o abdômen muito distendido e sentindo dores.
Chegando à farmácia, o atendente diagnosticou como sendo gases, prescrevendo assim, remédio para ventosidade.
Diagnosticado, Dyllan volta para sua residência na companhia da mãe. Medicado, vai para o berço na esperança da cura, e de ter mais uma noite cheia de sonhos de criança. No entanto, o que seria sonho, se transformou no mais triste dos pesadelos; segundo relato de sua mãe, neste drama de tantas contradições,“quando ela levantou pela madrugada e foi lhe dá o remédio, sentiu que ele estava frio”… Mataram Dyllan!
Questiona-se:
Por que não levou a criança para uma Unidade de Saúde? Bem; com certeza o espancamento seria prontamente detectado, e a prisão da mãe e do padrasto seria imediata. Fica claro também, que a criança teria sido salva, fosse atendida por médicos e enfermeiros de plantão.
O atendente na farmácia não observou os ferimentos mortais na criança para a qual ele prescreveu remédio para gases? O que aponta o laudo (diversos hematomas embaixo do couro cabeludo, e com forte hemorragia intracraniana – hemorragia e equimoses (extravasamentos de sangue) na região da cabeça), deixa explícito que qualquer leigo saberia que o menor estava correndo risco de morte, e não com gases;
Qual a farmácia e quem foi o atendente? A polícia deve chegar lá “rapidinho”, já que nunca existiu um crime perfeito.
Psicopatia ou drogas? O que dizem os vizinhos a respeito do convívio do casal, e como tratavam o menor? – Será linha de investigação, claro!
Posto nossa opinião, esperamos que a polícia apresente rapidamente à sociedade, o verdadeiro assassino de Dyllan.