Como não acreditar! Espírito existe?

Por Carlo Bandeira

 

Não sei se na Fé, não sei se em Deus, ou se no Amor, como também não sei, se na Cidadania em pleno exercício. Na dúvida? todas as possibilidades, acima, foram consideradas. E sabem no que deu?
Cleonice Maria Silva Santos. Uma Palmeirense, nascida em Sergipe por um lapso temporal de apenas dois anos.

Sua Mãe Pernambucana. O Pai Alagoano de Quebrangulo. Chegam e começam uma vida nova em Palmeira dos Índios. E, enquanto a Cleonice levantava as mãos caliçadas, dizia-me Ela; “Sou Palmeirense porque o que sou hoje, foi ela que me ensinou, foi ela quem me fez ver o quanto precisamos uns dos outros”. ‘Mesmo na dureza de uma vida humilde, na Zona Rural, aprendi a não dizer não, de meu Pai, de minha Mãe, e do povo daquele lugar’.

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Recebi uma Graça Divina, e com ela uma missão; “Cuidar de quem precisa como a Divina Luz cuidou de mim”.

Desde 2011, somos uma Associação de voluntários que lutamos todos os dias e noites, com recursos conseguidos através de doações, apesar, das qualificações que temos, habilitando-nos às parcerias Públicas, que já não acontece mais, pelo menos conosco.

Graças a um amigo da Sec. de Agricultura temos o PAA, que é um Programa do Governo Federal, de Aquisição de Alimentos. Mesmo assim, não cobre as nossas necessidades.

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Contudo, conseguimos proteger, da dependência química, dez integrantes nesta comunidade. Não cuidamos de mais pessoas porque não temos mais apoio do Poder Público.

Os apoios que conhecemos vêm do Espirito solidário das gentes daqui, que colaboram, também, no pagamento das contas; aluguel, água, luz e por aí vai.

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“A alimentação é complementada, em grande parte, pelos feirantes daqui, como as verdureiras, marchantes, todos participam. Lojistas, amigos e amigas da nossa Casa Acolhedora”.

‘Pra completar, apreenderam nosso transporte por falta de um porte, de uso, que a Entidade que nos cedeu não providenciou. E ainda se encontra apreendida. Mas nem assim paramos.

Esse apoio, o das pessoas, é o que nos permite, com as Graças de Deus, executar a nossa Missão; acolher e libertar da dependência química quem quer que precise desta Atenção’.

O Governo do Estado, com seus Entes Públicos, destinados a atender esta demanda, ao invés disso, não concebem o verdadeiro espirito da aplicação do dinheiro Público, na prestação de serviços à Comunidade.

Contudo, ela ainda confessa; “enquanto vida tiver, baterei de porta em porta, porque aprendi a não dizer não”!

E tem mias, falou-me, também, que vai doar o único terreno que tem á essa causa, e construir a Casa de Acolhimento Nossa Senhora das Graças.

Aí, danou-se tudo. Convenci-me; “EXISTE ESPIRITO”! E este é o Espirito do nosso Povo “Brasileiro” e “Nordestino, Alagoano e da Palmeira dos Índios”!

Outras razões que me fazem acreditar na existência do Espírito, é a falta dele. Um Pode Público sem Espírito Público; e algumas autoridades que tentam ludibriar e até mesmo prejudicar, quem não trabalhe para os seus interesses Políticos. Esses trazem consigo, o tão famoso espirito de PORCO!

Eita, vi um vulto! Vixe!
É o bonde; FUI!!!

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