Torcedores afirmam que não muda quase nada no CSE e culpam políticos e dirigentes
Após uma demorada e dispendiosa reforma, o estádio Juca Sampaio ainda carece de obras de melhoria indispensáveis. Os recursos exorbitantes que ali foram gastos, pelo menos segundo os dirigentes e o gestor municipal, pelo visto não foram bem empregados.
Ao chegar à entrada logo se pode ver as marquises todas esburacadas, sem laje e bilheterias sem teto; quando se entra, pode-se ver um alambrado de rinha de briga de galo, com hastes muito finas, sem poder de contenção e segurança; banheiros sem estrutura; gramado ainda considerado de pouca qualidade e cabines de rádio e TV sem acesso à internet, o que seria importante para o bom desempenho dos profissionais de comunicação.
Amistoso
Na noite dessa última quarta-feira (13), o tricolor apresentou a equipe a sua apaixonada torcida e à imprensa em seu primeiro jogo, amistoso, entre profissionais, quando recebeu o time do Confiança do vizinho estado de Sergipe. A partida foi marcada pela apatia das duas equipes, numa disputa sem maiores emoções e chances de gol de ambas as partes, embora os sergipanos tenham jogado menos mal, apresentando um maior volume de jogo, o que fez com que a torcida tricolor deixasse o estádio insatisfeita e a maioria pessimista, criticando a atual gestão principalmente, provavelmente por já estar acostumada a acompanhar nos últimos anos um CSE que nunca consegue chegar às finais, e o pior, quase sempre fugindo do rebaixamento, quando não chegou a tal.
Impressionante ver e ouvir o quanto os torcedores não confiam no sucesso do clube, apesar de comparecerem ao estádio por pura paixão, voltando-se contra os dirigentes, esquecendo-se inclusive de culparem os jogadores, aos quais o técnico Freitas Nascimento, em entrevista, atribuiu a culpa pela “falta de vontade e baixo rendimento”. O Confiança venceu a partida, de virada, por 2 a 1.
Outra deficiência do estádio, especificamente durante essa partida foi a ausência de 40% dos refletores apagados, durante cerca de 20 minutos, por insuficiência de potencial energético, que, segundo o administrador daquela praça esportiva, Pepeu, teria sido motivada por acúmulo de água na caixa de distribuição de eletricidade.
Segundo alguns presentes à partida, diante de tudo isso, já se pode prever mais um ano de sofrimento do glorioso sem glória, Clube Sociedade Esportiva (CSE), na busca do nunca alcançado título estadual.