Morte de modelo: depoimentos de médico e marido contêm divergências
O delegado responsável pela investigação da morte de Raquel dos Santos, Mário José Lamblet dos Santos, apontou ao menos duas divergências entre os depoimentos do médico Wagner Moraes, dono da clínica onde a modelo se submeteu na última segunda-feira (11) a um procedimento de preenchimento facial, e do marido dela. Os dois prestaram depoimento à polícia.
A primeira contradição diz respeito ao que aconteceu após Raquel ter começado a passar mal. O cirurgião plástico disse que fez o procedimento estético e Raquel deixou a clínica. Segundo ele, a jovem se sentiu mal e retornou à clínica, mas o médico já havia ido embora. Ele conta que retornou e a levou ao hospital.
Já o marido de Raquel relatou que ela passou mal, retornou à clínica e o médico Wagner Moraes estava no consultório. Em vez de levá-la imediatamente ao hospital, o marido de Raquel diz que Moraes a colocou no balão de oxigênio e a deixou em observação por 30 minutos. Para o marido, durante esse período, se a modelo tivesse tido o atendimento correto, poderia ter se salvado.
Outra divergência diz respeito ao momento em que Raquel chegou ao hospital de Icaraí. O médico diz que ela chegou viva e consciente, dizendo que tinha falta de ar. Já o marido afirma que ela estava viva, porém desacordada.
O diretor e o chefe da equipe médica do hospital prestaram depoimento no final da tarde de hoje. Segundo o médico que a atendeu, Raquel já chegou à unidade de saúde com quadro de parada cardiorrespiratória.
Fonte: R7