Família contrata advogado para reabrir caso da morte de empresário

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E quando mais uma vez se pensava que o assassinato do ex-empresário do setor imobiliário alagoano, Orlando Alves de Farias, que tinha 51 anos, ocorrido em 2008, em Arapiraca (AL), cairia no esquecimento, a família da vítima resolve investir de forma incisiva no processo com a contratação de um advogado gaúcho: Eduardo Lemos Barbosa. Caberá a este advogado, juntamente com o promotor, a reabertura do inquérito que nunca foi finalizado e, dessa forma, retomar as investigações.

Em 2012,  o juiz da 8° Vara Criminal, John Silas, revogou a prisão da advogada Guaíra Folha de Godoy Netto, amante da vítima e principal suspeita no caso, que estava foragida até aquele ano. Atualmente, ela não tem domicílio fixo, mas mantém negócios em Maceió (AL). Informações apontam que ela também tem residência em Aracaju (SE). Há cerca de dois anos, Guaíra vendeu uma área de grande valor, em Maceió (AL), mesmo com impedimentos legais, para a construtora Marroquim Engenharia.
De acordo com as investigações, entre 2004 e 2005, a advogada Guaíra conheceu Orlando Farias, no Rio de Janeiro, e lá teriam iniciado um relacionamento amoroso, resultando no nascimento de um filho. Acontece que a advogada era casada com José Cândido Godoy Netto, prefeito por três mandatos de Camaquã (RS), quem registrou o filho da esposa com o amante. Ele faleceu em 2011 com 82 anos.

Como a polícia não concluiu a investigação, o juiz, na ocasião, entendeu que não havia como manter um decreto de prisão contra alguém a quem não existe uma acusação formal (Guaíra), fazendo, assim, desaparecer indício de autoria. Indignada, a família de Orlando contratou o advogado gaúcho.

O Dr Eduardo Barbosa, que atua em escritórios em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP), informou que suas primeiras providências no caso serão a reunião de provas que estavam arquivadas (provas documentais) e a outiva de testemunhas que ainda não foram ouvidas. Segundo ele, em razão dos negócios de Guaíra no mesmo local onde ocorreu o assassinato, será possível ampliar as investigações.

Assessoria

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