O Brasil ocupou uma cadeira no Senado.
Pelo menos por enquanto, o Brasil ocupou uma cadeira no Senado.
E estou falando de um Brasil de todos os brasileiros que viram, pela primeira vez na história da república, um senador ser preso em flagrante com anuência do Supremo Tribunal Federal e por ratificação de seus próprios pares.
Um flagrante sem pesos e sem medidas mostrando a verdade nua e crua de um parlamentar que, além de tudo, era o líder do governo naquela casa.
Uma tratativa criminosa feita com outro criminoso preso para que o seu nome, o do senador, não fosse exposto na Operação Lava Jato, já que o preso Cerveró estaria prestes a assinar uma delação premiada.
Até entendo como estão se sentindo alguns senadores apontados em investigações e até os outros tantos que não participam da corrupção espalhada por este país.
Ratificar a prisão de um colega é sempre constrangedor, mas, senadores, muito mais constrangedor é manter ao lado os pústulas que estão envergonhando a nação.
Por isto, o Brasil agradece pela cadeira vazia e a ocupa com a esperança de que as coisas estejam realmente mudando e que essa mudança ocorra em todos os setores, dos menos aos mais importantes.
Lavar e lavar a jato é a palavra de ordem.