Filho de Pablo Escobar: ‘Frank Sinatra era sócio do meu pai em Miami’

catsSebastian Marroquin, filho de Pablo Escobar, não poupou críticas ao seriado Narcos, que retrata a vida de seu pai. Autor da biografia Pablo Escobar – Meu Pai, lançada em junho no Brasil, ele comenta que a versão feita pela Netflix sobre o traficante romantiza o comércio ilegal de drogas.

Em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, ele diz também que a série dirigida por José Padilha e estrelada por Wagner Moura é um insulto à história colombiana.

— Eles deveriam, primeiro, incluir capítulos para mostrar como o DEA (agência antidrogas americana) cobrava do meu pai impostos para permitir que a cocaína entrasse nos Estados Unidos através do Aeroporto Internacional de Miami.

Marroquin garante que chegou a oferecer consultoria para o roteiro e a produção de Narcos, mas que o diretor recusou. Procurado, José Padilha diz que recebeu oferta de colaboração, mas que os amigos e parentes de Escobar queriam cobrar para ceder informações. Ao Estadão, Marroquin ironizou Padilha. “Ele crê que estamos na escravidão? Quer que a gente trabalhe de graça para ele?”.

A acusação mais grave porém foi direcionada a Frank Sinatra. Marroquin diz que o astro era melhor distribuidor de cocaína do que cantor.

— Ele era um dos sócios do meu pai em Miami. Há mais cantores do que você imagina que começaram suas carreiras graças ao patrocínio dos narcotraficantes. Não há recibos, nem tickets. Sei porque eu estava muito perto de meu pai e ele e seus sócios sempre falavam disso.

 

Fonte: R7

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