Julgamento de acusado de matar nutricionista Renata de Sá é adiado

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Crédito: G1

Foi adiado o julgamento de Leonardo Lourenço da Silva, acusado de matar a nutricionista Renata Almeida de Sá em julho de 2014, previsto para esta terça-feira (13). O advogado do réu-confesso, Urubatã Silva, desistiu do caso e não compareceu ao Fórum do Barro Duro, em Maceió.

Como o réu informou que não tem condições de pagar por um outro advogado, a Defensoria Pública vai assumir o caso. O julgamento foi remarcado para a próxima segunda-feira (26), às 13h.

De acordo com o juiz John Silas, o advogado renunciou ao processo uma dia antes do julgamento, mas precisaria continuar com a defesa por 10 dias. “Apesar da desistência do advogado, ele é intimado a comparecer ao júri”, disse.

Em entrevista ao G1 por telefone, porém, o advogado do réu afirmou que comunicou a desistência do caso há mais tempo. “Pedi a renúncia na quinta-feira da semana passada e encaminhei o pedido à 8ª Vara, solicitando que a Defensoria Pública assumisse o caso. Houve uma divergência entre a minha pessoa e os familiares do réu por motivos pessoais”.

O adiamento do processo frustrou os familiares da nutricionista, que compareceram à audiência vestindo camisetas com a foto dela. “Infelizmente foi adiado, mas graças a Deus que só foi por uma semana, não para o ano que vem. Isso mostra que a Justiça está empenhada para solucionar o caso”, disse Alfredo Ferro, pai da vítima.

Leonardo Lourenço, que está preso, confessou à polícia ter efetuado dois tiros contra Renata. Segundo as investigações, ele a abordou próximo a um hospital no bairro do Farol, com a intenção de estuprá-la. Como ela resistiu, ele a levou a um matagal e a matou.

Essa versão já havia sido contestada pelo réu na audiência de instrução, em agosto.Lourenço negou que tenha cometido o crime após uma tentativa de estupro, e falou que foi torturado pela polícia para dar essa versão durante o inquérito policial.

O corpo da nutricionista foi encontrado em um matagal, no bairro da Santa Amélia, em 14 de julho de 2014. O pai da nutricionista relatou que espera que a Justiça seja feita. “Quero que ele fique o resto da vida na cadeia para não cometer nenhum crime como o que aconteceu com a minha filha”, desabafou o pai da vítima.

Fonte: G1

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