Local do Enem ainda não foi visto por 2 milhões de candidatos, diz ministro
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta-feira (16) que 2 milhões de candidatos ainda não visualizaram o local de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Após o ministro divulgar o número, o site que concentra as informações sobre os locais de prova ficou fora do ar.
As provas ocorrem nos dias 24 e 25 de outubro.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao MEC responsável pelo conteúdo, informou aoG1, na tarde desta sexta, que o site ficou fora do ar durante uma hora e 23 minutos porque houve falta de luz no local onde fica o servidor do site. O sistema foi restaurado e funciona normalmente, diz o Inep.
Neste ano, pela primeira vez, o Ministério da Educação não vai encaminhar o cartão de confirmação impresso pelo correio e os candidatos precisam acessá-lo pelo endereçoenem.inep.gov.br/participante e informar o número do CPF e senha para visualizar os dados.
O documento apresenta o endereço do local de prova, os dados do candidato e a opção de língua estrangeira escolhida (inglês ou espanhol).
Caso você não lembre sua senha, é possível recuperar o acesso ao site usando seu CPF, sua data de nascimento e o endereço de e-mail ou telefone celular indicado no formulário de inscrição. Para isso, é preciso acessar o endereço enem.inep.gov.br/recuperar-senha.html.
Segurança
Mercadante afirmou que detectores de metais serão usados em todos os banheiros de escolas onde serão aplicadas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Apesar de os alunos terem que deixar os celulares dentro de um envelope lacrado antes de a prova começar, o MEC diz que a ampliação do uso dos detectores foi necessária para evitar tentativas de fraudes por inscritos que tentarem esconder aparelhos eletrônicos dos monitores.
“Todos os banheiros terão detector de metal porque no passado identificamos a tentativa de uso de celular”, disse o ministro.
“(Os detectores) são muito importantes para evitar qualquer incidente”, afirmou Mercadante.
O ministro lembrou que a organização agirá contra eventuais tentativas de burlar as regras. “O candidato só recebe o celular quando termina a prova. Se tentar acessar, terá a prova cancelada e pode receber outras medidas dependendo da avaliação jurídica da polícia”, disse Mercadante.
Malote terá lacre eletrônico
De acordo com Mercadante, todos os malotes que guardam as provas têm lacres eletrônicos que permitem identificar o horário em que ele foi aberto. “Qualquer fraude anula a prova a qualquer tempo. Além das medidas penais que a legislação prevê.”
Neste ano os portões serão fechados trinta minutos antes do começo das provas. A partir das 13h, nenhum candidato pode entrar nas escolas. A prova começa a ser resolvida às 13h30. A mudança na entrada dos alunos tem como objetivo diminuir riscos de vazamento.
Local da prova
Segundo o MEC, 2 milhões de candidatos não consultaram, até esta sexta-feira (15), o local onde farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas ocorrem nos dias 24 e 25 de outubro.
Pela primeira vez, o Ministério da Educação não vai encaminhar o cartão de confirmação impresso pelo correio e os candidatos precisam acessá-lo pelo endereço enem.inep.gov.br/participante e informar o número do CPF e senha para visualizar os dados.
O documento apresenta o endereço do local de prova, os dados do candidato e a opção de língua estrangeira escolhida (inglês ou espanhol).
Caso você não lembre sua senha, é possível recuperar o acesso ao site usando seu CPF, sua data de nascimento e o endereço de e-mail ou telefone celular indicado no formulário de inscrição. Para isso, é preciso acessar o endereço enem.inep.gov.br/recuperar-senha.html.
Economia com cortes de custos
Em maio, o MEC havia anunciado que pretendia economizar 20% dos custos de realização do Enem. O corte era estimado em ao menos R$ 90 milhões com o aumento da taxa de inscrições, medidas contra faltas e mudanças no envio do cartão de inscrição.
Nesta sexta-feira, Mercadante afirmou que o MEC já apurou economia de R$ 46 milhões com medidas como a mudança no cartão de inscrição e o aumento no total de alunos por salas, de 36 para 40 alunos.
O custo total da realização do exame ainda não foi apurado e deve ser divulgado pelo MEC após a conclusão desta edição. No ano passado, o custo por estudante aos cofres públicos foi de R$ 57.
Fonte: G1