O jogo – Com Agüero centralizado e Di María e Angel Correa abertos pelos lados, a Argentina começou imprimindo velocidade no Monumental de Núñez. Com um minuto de jogo, o ponta direita do Paris Saint-Germain recebeu passe em profundidade, invadiu a área e bateu, mas parou em boa defesa do goleiro Domínguez.
Já a estratégia equatoriana também envolvia a velocidade pelos lados do campo, mas no contra-ataque. E, assim, aos cinco minutos, Bolaños recebeu na ponta esquerda e cruzou buscando a cabeça de Caicedo, mas Romero saiu bem do gol para interceptar.
Foram os donos da casa, no entanto, que sufocaram o Equador aos 16 e quase abriram o placar. Ángel Correa bateu de fora da área, e Domínguez defendeu pela primeira vez. No rebote, Agüero chutou e parou novamente no arqueiro adversário. Na segunda sobra, o zagueiro Paredes apareceu bem para afastar o perigo.
O bom momento da Argentina foi interrompido por uma baixa importante: ainda antes da segunda etapa, Agüero sentiu a coxa e teve de ser substituído por Tevez. O Equador, por sua vez, manteve sua postura corajosa na partida e voltou a ameaçar aos 25 minutos, quando Valencia ganhou na velocidade de Más pelo lado direito e rolou para Bolaños, que bateu por cima da meta de Romero. Nos últimos minutos, a primeira etapa foi diferente do que se viu anteriormente, com muitos chutões e passes errados dos dois lados.
Após o intervalo, o Equador buscava mais o jogo, especialmente através da bola parada, enquanto os donos da casa não conseguiam encaixar o toque de bola e a transição rápida para o ataque que originaram boas chances na primeira etapa. Aos 12 minutos, os visitantes chegaram com Noboa, que, aproveitando saída errada da defesa argentina, tentou encobrir Romero, mas mandou para fora.
Para tentar superar a falta de inspiração mandante, Di María apostou em jogada individual. Aos 16, disparou pela direita, cortou para dentro e, da entrada da área, bateu no canto, mas parou em boa defesa de Domínguez. Mas, novamente na bola parada, o Equador criou a oportunidade mais perigosa da segunda etapa: aos 23 minutos, Ayoví cobrou falta da entrada da área com categoria e foi barrado por Romero, que saltou para fazer linda defesa.
Com mais movimentação e objetividade no ataque, o Equador deu o golpe fatal aos 35 minutos, quando o zagueiro gremista Erazo aproveitou cruzamento de escanteio de Tenorio e estufou as redes do goleiro Romero. Apenas dois minutos depois, os visitantes aproveitaram o baque dos argentinos e ampliaram a vantagem no placar. Na marca dos 37, Valencia foi lançado em profundidade na direita e rolou para o meio da área, onde Caicedo entrou livre para concluir.
Os comandados de Tata Martino ainda tentaram reagir na base do desespero, lançando bolas na área equatoriana e avançando sua marcação, mas chegaram a ouvir gritos de “olé” da pequena torcida visitante e tiveram de amargar a derrota ao fim da partida.
Argentina 0 x 2 Equador
Local : Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina)
Data : 8 de outubro de 2015, quinta-feira
Horário : 21 horas (de Brasília)
Árbitro : Julio Bascuñan
Assistentes : Marcelo Barraza e Raul Orellana (trio do Chile)
Cartões amarelos : Roncaglia, Emanuel Más e Tevez (Argentina); Noboa (Equador)
Gols : Erazo, aos 35, e Caicedo, aos 37 minutos do segundo tempo
Argentina : Sergio Romero; Roncaglia, Garat, Otamendi e Emanuel Más; Biglia, Mascherano e Pastore (Lavezzi); Di María, Agüero (Tevez) e Ángel Correa. Técnico : Gerardo Martino
Equador : Domínguez; Paredes, Achilier, Erazo e Ayoví; Antonio Valencia, Pedro Quiñónez, Noboa e Montero (Fidel Martínez); Bolaños e Caicedo (Ángel Mena). Técnico : Gustavo Quinteros