Estado Islâmico coloca reféns a venda na internet
O grupo extremista Estado Islâmico, que proclamou um califado nos territórios que domina no Iraque e na Síria há mais de um ano, agora está vendendo reféns na internet. Esta semana, dois anúncios com os nomes e perfis de um chinês e um norueguês sequestrados pelos jihadistas foram publicados na internet, junto de um número de telegrama e a frase “para quem quiser pagar o resgate por sua libertação e transferência”. A publicação ainda ressalta que se trata de uma “oferta por tempo limitado”, segundo informações do Vocatt.
Nas imagens, ambos os reféns aparecem vestindo macacões de prisão amarelos. De acordo com informações do Daily Mail, os homens foram identificados como o norueguês Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos natural de Oslo, e o chinês Fan Jinghui, um consultor independente de 50 anos natural de Pequim.
De acordo com os anúncios, os governos da Noruega e da China se recusaram a pagar o resgate pelos reféns. Cada um deles “foi abandonado por seu governo”, diz o texto.
Ainda segundo o Daily Mail, o primeiro-ministro norueguês, Erna Solberg, confirmou nesta quarta-feira (9) que um norueguês “na casa dos 40 anos está sendo mantido refém na Síria desde meados de janeiro deste ano. No entanto, ele negou que o país vá pagar para o Estado Islâmico libertá-lo.— Nosso objetivo é trazer nosso cidadão de volta para casa. Mas quero deixar muito claro que este é um caso bastante exigente.
Os anúncios foram publicado na última edição da revista on-line do Estado Islâmico, que também inclui ofensas a grupos rivais, como o Talebã, e uma foto do menino sírio encontrado afogado em uma praia na Turquia na semana passada. De acordo com a publicação, sua morte serviu como um aviso para todos aqueles que querem fugir dos territórios controlados pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
R7