Inquérito de universitária detida com drogas é enviado à Justiça
O delegado Gustavo Henrique Pereira, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) informou, nesta quinta-feira (03), que o inquérito policial que indiciou a estudante de direito, Vagna Ferreira de Carvalho, de 26 anos, conhecida como “Galega”, suspeita de tráfico de drogas e associação para o tráfico, está concluído e foi encaminhado à Justiça.
De acordo com o delegado, as investigações constataram que ela e seu companheiro, o reeducando Valdemir Caetano dos Santos, são integrantes da facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC), e que Vagna era a responsável pela contabilidade da quadrilha aqui em Alagoas.
“Isso ficou comprovado através de diversos comprovantes de depósitos bancários, com valores altos, um deles de R$ 12.900,00, perfazendo em um único dia mais de R$ 30 mil em prestação de contas pela venda de entorpecentes. Documentos que foram juntados aos autos”, disse o delegado.
Gustavo Henrique explicou que no curso da investigação foi confirmado que ela coordenava a ação criminosa operacionalizada por Valdemir, que está preso desde 2009, por envolvimento em diversos crimes, como homicídio e tráfico de drogas, já tendo passado inclusive por diversas penitenciárias federais.
Vagna foi detida em flagrante pelas Polícias Civil e Militar em junho deste ano em Fernão Velho, ela era a responsável por um local no Conjunto Jardim Tropical, na Cidade Universitária em Maceió, onde foram apreendidos 56 kg de maconha.
A operação que deteve a universitária foi fruto de uma investigação da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico, em parceria com a Superintendência de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
O delegado disse ainda que Valdemir faz uso de documentos falsos, pois também responde a processos criminais no Estado de Pernambuco com os nomes de Valdemir Caetano da Silva e Josinaldo Lisboa da Silva.
“Mesmo o inquérito de Vagna tendo sido concluído, e encaminhado à Justiça, as investigações não foram finalizadas, pois existem outras pessoas ligadas a ela e a Valdemir, que também participavam do esquema criminoso”, concluiu o delegado.