Polícia instaura inquérito para apurar mortes de suspeitos em Junqueiro

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A Polícia Civil (PC) de Alagoas instaurou um inquérito para apurar a morte de três suspeitos de crimes em uma operação policial realizada no último dia 13. O inquérito foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (17).

O delegado Ronilson Alves de Medeiros foi designado pelo delegado-geral da PC, Paulo Cerqueira, para investigar a ação.

De acordo com a PC, em entrevista coletiva na sexta-feira (14), a operação visou prender um grupo criminoso suspeito de atuar em crimes como sequestros e roubos a estabelecimentos comerciais nas cidades São Sebastião, Paripueira, Maceió e Arapiraca.

Ainda segundo a polícia, o grupo iria realizar o sequestro de uma empresária de Arapiracano mesmo dia da operação.

Segundo o delegado Mário Jorge Barros, diretor de Polícia Judiciária da Área 2 (DPJA-2), no objetivo de tentar impedir o sequestro, a polícia foi até uma fazenda que pertencia à família de um dos suspeitos mortos, Luciano Amorim da Silva, na quinta-feira (13).

Entretanto, durante a abordagem policial, o delegado afirmou que os agentes foram recebidos a tiros. Os suspeitos morreram. Eles foram identificados como Jadson Berto Santos da Silva, o ‘Dado’, Cristiano Martins Davi, mais conhecido como ‘Fazendeiro’, e Luciano Amorim da Silva.

Ainda segundo a polícia, outros suspeitos que estavam no local fugiram após a abordagem.

Contestação
O irmão do suspeito Luciano Amorim da Silva, que foi morto durante a operação, contestou a versão da polícia, e diz que não condena a operação policial, mas sim as mortes. Ele diz que a família foi pega de surpresa pela notícia e relembra a reincidência de mortos durante as ações policiais no estado de Alagoas.

“Temos que ampliar o debate para saber como as ações estão sendo realizadas pela polícia. Acredito que os policiais fazem o trabalho deles, mas precisamos checar todas as informações. Meu irmão tinha várias amizades e acabou se envolvendo com quem não deveria, pagando com a vida. A família não conhecia nenhuma das pessoas que estavam com ele no momento da morte”, explicou Marcelo Amorim.

 

Fonte: G1

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