Três anos após morte de Reyneri Canales acusados permanecem presos
Há exatamente três anos, no dia 16 de agosto de 2012, um crime brutal chocou a população de Palmeira dos Índios, no povoado Gavião de Cima, que teve como vítima o agropecuarista Reyneri Pimentel Canales.
O crime ocorreu na fazenda Acapulco de propriedade da vítima, onde vários elementos encapuzados invadiram a propriedade e deflagraram tiros em direção ao agropecuarista que veio a falecer no local.
O empresário era filho da médica Helenílda Pimentel, bastante conhecida e conceituada no município de Palmeira dos Índios e tinha destaque na região agreste do Estado.
A mãe de Reyneri, Helenilda Veloso Pimentel, lamentou e ressaltou sua dor nas redes sociais na manhã de hoje. “Três anos de saudades e dor do meu filho amado Reyneri Canales – carne da minha carne, sangue do meu sangue, vida da minha vida. Senhor! Que nenhuma mãe passe por esta dor. Qualquer um poderá ser a próxima vítima. Só a Justiça poderá mudar está realidade”.
Decisão Judicial
O vereador de Palmeira dos Índios e policial militar da reserva, Arnaldo Cavalcante Lima, conhecido como “Arnaldo do Detran”, foi preso quatro meses após o crime, acusado de ser o autor intelectual do crime. Arnaldo e Reyneri tiveram uma discussão meses antes, em assunto relacionado à política local.
Ele foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado (artigo 121, parágrafo 2º, incisos I e IV, do Código Penal)
Além do ex-vereador Arnaldo Cavalcante, o suposto mandante, foram presos o policial militar Rogério Ferreira dos Santos (“Cabo Lelo”); Ely Oliveira de Almeida; e Paulo Roberto Xavier de Araújo (“Paulo bala”).
Para o desembargador José Carlos Malta, há uma linha de acusação bem definida pelo Ministério Público. “Esses indícios existem e são claros, havendo nos autos todo o desenho da ação criminosa, supostamente realizada por motivo de vingança, após um desentendimento entre um dos corréus e a vítima”
Os advogados de defesa alegaram diversas nulidades quanto a atos do juiz de primeiro grau. “Não ocorreram as nulidade como apontado, tendo sido todas bem analisadas e rejeitadas pelo juiz de Palmeira dos Índios”, disse o desembargador relator .
As defesas também pediram a soltura dos réus, já que se encontram presos há mais de dois anos. A Câmara Criminal manteve as prisões levando em conta que duas das principais testemunhas foram colocadas em programa de proteção do Governo Federal e correm risco de vida com a soltura dos réus.
Os acusados permanecem presos e serão levados a júri popular, ainda sem data definida.
Da Redação
tem muita mocinha que não acha isso
São três anos de muita saudade do meu amado irmão,um crime brutal que dilacerou nossos corações,e o que nos fortalece um pouco ainda é ver que a justiça esta sendo feita,pelas mãos de homens honestos e éticos da Justiça do Estado de Alagoas,mas ainda falta o tribunal do júri,se Deus quiser e sei que a justiça e os jurados vão querer,serão todos condenados.
Parabéns a redação desse respeitado jornal de noticias do estado de Alagoas,pela bela matéria.
Felipe Canales
Vivíamos em um Estado sem violência,se todo acusado de crime ficasse preso e fosse logo a julgamento. A impunidade é a causa da violência , que leva tantas famílias a tanto sofrimento. Nunca mais houve um crime em Palmeira, porque estão vendo que a Justiça funciona.
tá doido é, toda semana matam em palmeira dos indios, isso aqui é terra sem lei.
Palmeira só lamenta a prisão de um homem de bem igual ao Arnaldo