Leite materno evita diarreias e diminui riscos de obesidade, diz nutricionista

catsAlém do vínculo afetivo que gera entre a mãe e o bebê e da redução da incidência de hemorragias pós-parto, o ato de amamentar pode evitar diarreia e pneumonia, diminuir o risco de alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade. O alerta ocorre durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem início nesta segunda (3) e vai até a próxima sexta-feira (8), de acordo com a nutricionista Rosângela Simões, que atua no Núcleo Estadual Saúde da Criança.

Ela afirma que o leite materno representa o alimento mais completo que existe para quem acaba de nascer e o recomenda como o único que o bebê deve ingerir até os seis primeiros meses de vida. Isso porque, segundo a nutricionista, o leite do peito também contribui para favorecer a relação afetiva com a mãe, ajudando a criança a desenvolver-se física e emocionalmente.

“É impressionante, mas a criança que não foi amamentada no peito tem 25 vezes mais chances de morrer por diarreia e 61 vezes mais probabilidade de ser hospitalizada em função de uma pneumonia”, revela Rosângela Simões. Benefícios que, segundo ela, são ocasionados porque, durante a amamentação, o lactente recebe os anticorpos da mãe, protegendo-o contra infecções.

“Toda mãe que deseja ver o seu filho se desenvolver satisfatoriamente e tornar-se um adulto saudável deve priorizar o aleitamento materno pelo menos até os seis primeiros meses de vida. Esse gesto irá contribuir para que a criança tenha uma boa respiração, dentes fortes, saudáveis e desenvolva a fala”, informa.

A nutricionista do Núcleo Estadual Saúde da Criança enfatiza que, “nos primeiros seis meses de vida, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento e nem de outros líquidos, uma vez que o leite materno é completo”, diz, ao assegurar que “o leite da mãe é capaz de saciar a sede, fome e possui todos os nutrientes que o bebê necessita para crescer e se desenvolver forte e saudável”.

 

Sensação de Prazer

Além de todos estes benefícios para as crianças, o ato de amamentar faz as mães terem menos riscos de desenvolver câncer de mama e ovários, além de trazer felicidade, segundo revela Rosângela Simões. Essa sensação é ocasionada porque, durante a amamentação, o organismo da lactante libera serotonina, que é o hormônio responsável pelo prazer, bem-estar e satisfação.

E por meio do ato de amamentar, também são reduzidas as chances da mãe desenvolver a síndrome metabólica, responsável pelo desenvolvimento da diabetes, excesso de peso, aumento da pressão arterial, das taxas de colesterol e triglicerídeos. “Outro benefício é que a amamentação contribui para evitar a depressão pós-parto e também auxilia na perda de peso extra, em decorrência do gasto calórico ocasionado pela produção de leite”, pontua Rosângela Simões.

 

 

Fonte: Agência Alagoas

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