Morre, aos 62 anos, o técnico de futebol Paulo Roberto Ghilardi

Carlos Augusto Barros

 

Reprodução facebook
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Após uma frustrada jogada de marketing, trazendo para o CSE o já veterano e emblemático Túlio, o técnico Paulo Roberto Ghilardi , já em sua terceira passagem pelo tricolorido palmeirense, ousou não escalar para um jogo importante o “Maravilha”, que já era pós-fim de carreira”, por considerá-lo sem condição de jogo. À época, foi contestado pela então diretoria do clube, mas manteve a posição (Informações prestadas em conversa informal com um jornalista deste Portal, há mais de três anos pelo próprio Paulo Roberto).

Foi esse mesmo Paulo Roberto, particularmente tão querido pelos palmeirenses,  que faleceu por volta das 2 da manhã deste domingo, 19 de julho, ironicamente, Dia do Futebol, carreira a que se dedicou desde garoto no Rio Grande do Sul, onde iniciou em categorias de base, a exemplo do Grêmio Futebol  Porto Alegrense.

Ghilardi chegou a Alagoas, advindo do Atlético de Alagoinhas (BA) ainda na década de 1980, direto para o CRB, onde foi campeão estadual. Iniciou sua carreira de técnico no CSE, onde conquistou o primeiro turno do certame alagoano em plena Arapiraca diante do ASA. Como treinador, foi quem protagonizou, no ano de 2000 o primeiro título estadual profissional do clube arapiraquense.

Paulo Roberto Ghilardi atuou, como técnico, em CSE, ASA, CSA, CRB, Coruripe, Capela, Bom Jesus, Sport Atalaia e Comercial de Viçosa. Onde chegou, segundo informações de amigos e familiares, construiu sempre um ambiente de simpatia e amizade.

De acordo com um dos grandes amigos que deixou em Palmeira dos Índios, o médico Pedro Paulo Duarte, que inclusive foi seu diretor à frente do CSE, Paulo Roberto foi um grande atleta em todos os sentidos, como jogador ou treinador. “Por onde o Paulo passou só deixou amigos, em especial em Palmeira dos Índios. Sempre foi companheiro de seus jogadores comandados, como também guardava impressionante respeito às torcidas e às diretorias dos clubes que se seguiram em sua carreira. Era realmente um homem de bem”, enfatizou Pedro Paulo.

Segundo o cunhado Otílio Barbosa, hoje gerente de futebol do Santa Rita de Boca da Mata, Paulo Roberto Ghilardi, que morreu  aos 62 anos, de hemorragia digestiva, deixa cinco filhos, sendo 3 do primeiro e 2 do segundo casamento. Ainda, talvez mais ironicamente, seu corpo será velado a partir das 14h deste domingo (19),  em uma capela nas imediações da Praça da Faculdade em Maceió, e seu sepultamento acontecerá na segunda (20), às 10 da manhã no Cemitério da Piedade, ambos os locais bem próximos ao Estádio Rei Pelé (Trapichão), onde atuou tantas vezes ao longo de sua carreira em Alagoas.

 

 

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