Após 7 anos da Lei Seca, PRF ainda flagra muitos casos de embriaguez ao volante
No último dia 19 de junho, a Lei 11.705/2008, que alterou arti-gos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixando-os mais rigorosos com relação à fiscalização de alcoolemia, completou sete anos. Durante esse período, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem atuando de forma incisiva sobre o tema, realizando campanhas de conscientização e fiscali-zações contínuas.
Atualmente, a tolerância para quem bebe e dirige é zero. Motoristas flagrados dirigindo embriaga-dos ficam sujeitos à multa de R$ 1.915,40, suspensão do direito de dirigir por doze meses e, nos casos mais graves, prisão. Quem for reincidente dentro de 1 ano, a multa será aplicada em dobro, passando a ser de R$ 3.830,80.
Só no ano de 2015, a PRF já realizou mais de 15,5 mil testes de alcoolemia nas rodovias federais de Alagoas, e flagrou 219 pessoas dirigindo após terem ingerido bebida alcoólica. Esse dado signi-fica que, em média, a PRF faz mais de um flagrante de embriaguez ao volante por dia.
“O endurecimento da lei propiciou avanços na fiscalização, pois serviu como uma ferramenta im-portante para delinear a produção de provas e punir os infratores de forma mais severa. Mas, ape-sar de o assunto já ser bastante difundido e os ricos explicitados, alguns condutores ainda insistem na conduta, colocando em risco a sua segurança e das demais pessoas.”, pontuou o chefe da Se-ção de Policiamento e Fiscalização da PRF em Alagoas, PRF Ednilson Ribeiro.
E os casos de flagrantes nas BRs em Alagoas continuam sendo registrados pela PRF. Neste último final de semana, a cada 34 testes realizados, um motorista embriagado foi autuado. Ao todo, foram 6 autuações e metade delas acabou em prisão. Dois casos aconteceram em São Miguel dos Campos e um em Porto Real do Colégio. Todos na BR 101.
Os resultados dos testes de etilômetro variaram de 0,54 mg/l a 0,75 mg/l. A partir de 0,30 mg/l, a conduta já considerada crime pelo CTB.
As ocorrências de São Miguel dos Campos foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil local. Já a de Porto Real do Colégio, foi levada para a polícia judiciária, em Penedo.
Ascom PRF