Policial mais temido do mundo é responsável por decapitações do EI

catsResponsável por dezenas de assassinatos, torturas e mutilações, Hicham Chaib, de 31 anos, que atende pelo nome de guerra de Abu Haniefa, é considerado o chefe da polícia religiosa do Estado Islâmico

Chahib já apareceu em dezenas de vídeos de execuções e torturas divulgadas pelo grupo, o que contribuiu para que ele se tornasse uma espécie de garoto-propaganda dos jihadistas

O jihadista, natural da Bélgica, se juntou ao grupo terrorista em março de 2013 e subiu posições na hierarquia do grupo, se tornando um dos carrascos mais experientes do Estado Islâmico

Antes de ingressar no Estado Islâmico, Chahib trabalhou em outro grupo extremista, o Sharia4Belgium, onde ocupava uma posição de destaque

A organização que atua na Bélgica luta pela implantação da Sharia (lei islâmica) no país, e teve 45 membros condenados por terrorismo em fevereiro

Acredita-se que ele atuou como guarda-costas do líder do Sharia4Belgium à época, Fouad Belkacem, condenado a 12 anos de prisão. Chahib chegou a assumir a co-liderança do grupo quando o chefe foi preso em 2012

Um ano depois, Chahib foi para a Síria se juntar ao grupo de extremistas que ainda não havia declarado a implantação de um califado na região

Ele iniciou um trabalho de divulgação do Estado Islâmico nas redes sociais, publicando fotos e vídeos dos atos da organização

Em destaque nos noticiários do mundo todo, Chahib se tornou a figura belga mais reconhecida do Estado Islâmico. Sua rápida elevação na hierarquia do grupo pode ser considerada uma das razões pelas quais a Bélgica é o país ocidental de onde mais surgem militantes da organização

Chaib aparece ao lado do jihadista cego Taymullah al-Somali, em uma fotografia tirada no ano passado. Al-Somali é de origem holandêsa ou somali e teria se juntado ao Estado Islâmico no ano passado

Dentre os atos de Chahib no território controlado pelo Estado Islâmico no Iraque e na Síria estão ameaças de punição aos lojistas que conseguem muito lucro em seus comércios e ordens de prisão às mulheres cujo material do véu “não é espesso o suficiente”

 

R7

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