Corpo de bebê desaparece do Hospital Universitário
Da Redação
A Polícia Civil deve investigar o desaparecimento de um feto, de seis meses, de dentro da maternidade do Hospital Universitário, em Maceió.
A adolescente Ingrid Tavares, 17, mãe da criança denunciou o caso. Ela e a família afirmam que no último dia 3 de junho, foi levada para a maternidade com fortes dores e a bolsa estourada.
Mesmo sendo uma gravidez de alto risco, Ingrid não ficou internada por falta de um médico para fazer sua ultrassom, retornando dois dias depois, quando foi constatada que a menina que esperava já estava morta em sua barriga.
A retirada do feto, que pesava 520g, foi autorizada, sendo informada a família que providenciassem o sepultamento, que até o momento não pode acontecer devido o desaparecimento do feto.
A assessoria de comunicação emitiu nota de esclarecimento, explicando que o feto foi incinerado.
Confira nota na íntegra:
A direção do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) esclarece que o feto da paciente Ingryd Maria Tavares Clarindo, que teve morte intrauterina comprovada através de exame de ultrassonografia, foi eliminado (induzido por medicamentos) no dia 05/06 (sexta-feira) às 2h30 da madrugada, apresentando maceramento e em processo de deterioração. O feto, de uma gestação de 20 semanas e cinco dias, foi considerado aborto em função do peso e do tempo gestacional, segundos critérios do Ministério da Saúde, e foi destinado à incineração, seguindo o protocolo para todos os casos semelhantes (aborto). O hospital também esclarece que o atestado de óbito emitido para a família foi um equívoco resultante da pesagem errada feita com o corpo do bebê junto com a placenta, que deu 520 gramas, quando este deveria ser pesado separadamente. Pelos critérios do Ministério da Saúde, todo feto com peso acima de 500g deve gerar um atestado de óbito. A direção do hospital se solidariza com a dor da família e reafirma que está aberto à qualquer esclarecimento que eles necessitarem.
Um absurdo ate quando temos q passar por casos semelhantes a esse justica isto tem q acabar meu Deus conforta essa mae e todos os familiares