Milionária é condenada a 18 anos por matar filho autista nos EUA
Gigi Jordan, a milionária de origem belga que assassinou seu filho autista em um luxuoso hotel de Nova York em 2010, foi condenada nesta quinta-feira (28) a 18 anos de prisão, informou a promotoria de Manhattan.
“Ninguém, e em particular nenhuma criança, merece o tipo de morte que Jude Mirra teve pelas mãos de sua mãe”, disse o promotor Cyrus Vance ao anunciar a sentença.
Em fevereiro de 2010, a socialite matou o filho de oito anos com uma overdose de comprimidos e depois tentou se suicidar. O caso chocou os Estados Unidos.
Quando a polícia chegou ao quarto do Pensilvânia Hotel, alertados por parentes que tinham recebido mensagens da mulher dizendo que se mataria, encontraram Jude morto na cama e a mãe agonizante, sentada perto do corpo.
A criança era filha dela com o professor de ioga Emil Tzekov, de quem tinha se divorciado dois anos antes, e que garantiu a imprensa americana estar surpreso com o ocorrido, pois afirmou que a mulher amava o filho.
Gigi Jordan havia deixado uma promissora carreira em uma empresa farmacêutica para se dedicar à criança, que também tinha problemas de saúde.
Em novembro do ano passado, foi declarada culpada após um julgamento no qual a Promotoria alegou que ela matou o filho para não ter de lidar com sua doença, enquanto os advogados de defesa disseram que ela cometeu o ato para evitar que a criança sofresse novamente “tortura sexual” por parte do pai.
Embora o menino tivesse dificuldade de comunicação, a defesa alegou que ele teria dito a mãe em 2007 que o pai abusava dele, época em que Gigi evitou que Tzekov visse o filho.
EFE