Preferia ter ido no lugar dele, diz Alckmin à revista sobre morte de filho
Quase dois meses após a morte do filhoThomaz Alckmin em um acidente de helicóptero, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou sobre a dor de sua perda. Alckmin declarou que sua vida se divide entre antes de depois da morte de Thomaz.
Em uma entrevista concedida à revista Istoé e publicada nesta semana, o governador foi questionado sobre como tem enfrentado a perda trágica do filho. “A minha vida se dividiu entre antes e depois do dia 2 de abril. Entre antes e depois da morte de meu filho. Sinto dor 24 horas. É uma dor sem fim. Uma dor que não passa”, disse em resposta.
Além disso, Alckmin também falou que, se pudesse, teria trocado de lugar com o filho. “É óbvio que eu preferia [morrer no lugar de Thomaz]. Esta é a inversão da ordem natural das coisas. É a maior dor que existe. Porque o natural é que os filhos enterrem os pais. Pai enterrar filho é uma dor sem fim. Mas vamos ter fé”.
O governador falou pela primeira vez sobre a morte de seu filho caçula no dia 8 de abril quando postou a seguinte mensagem em sua página no Facebook: “Perder um filho é uma dor sem limite. Só a fé e a solidariedade dos amigos nos ajudam a suportá-la neste momento. Acabo de retornar da Missa de Sétimo Dia do nosso filho Thomaz. Na segunda-feira, ele teria feito 32 anos. A Lu Alckmin e eu agradecemos a todos pelas mensagens de apoio, solidariedade e carinho. Elas estão sendo muito importantes para nossa família neste momento”.
O acidente
Thomaz Rodrigues Alckmin, 31 anos, morreu na queda de um helicóptero na tarde de 2 de abril em Carapicuíba, na Grande São Paulo. A aeronave caiu em cima de uma casa na estrada da Fazendinha por volta das 17h. Thomaz, que era casado com a arquiteta Thais Fanfato, deixou uma filha de dez anos, Isabela, e outra de um mês, Julia. Ele era o caçula dos três filhos do governador de São Paulo com a primeira-dama Lu Alckmin. Além de Thomaz, o casal é pai de Geraldo Alckmin Neto e Sophia Alckmin.
Fonte: R7