Menina é baleada e morre durante assalto em festa infantil
“Foi horrível, todo mundo correu no maior desespero! Eu fiquei horrorizada, passei mal, minha amiga me deu água com açúcar, eu estava trêmula do susto que eu levei. Corri”, disse uma testemunha que passava no local da festa infantil invadida por um grupo de assaltantes no último sábado (23), em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. Uma menina de 8 anos e um dos suspeitos morreram durante troca de tiros.
De acordo com a Polícia Civil, cerca de 40 pessoas estavam em um salão de festas, no conjunto Julia Seffer, onde era comemorado o aniversário de um ano de um menino. Por volta das 20h, cinco bandidos que estavam em uma moto e em um carro pararam em frente ao local. Três invadiram a festa de aniversário enquanto os outros davam cobertura, e anunciaram o assalto. Um dos convidados, que seria policial civil, reagiu e houve troca de tiros com os bandidos.
O tiroteio só terminou do lado de fora do salão de festas. Três crianças foram atingidas, entre elas Ana Caroline Ribeiro de Siqueira, de 8 anos, que morreu uma hora após ser atingida pelos disparos. Um dos bandidos, Joel Gomes da Silva, de 28 anos, levou um tiro e também morreu na hora. As outras duas crianças já tiveram alta e voltaram pra casa.
A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio e continua fazendo buscas aos outros quatro suspeitos. “Estamos tentando identificar e localizar os outros para responder a esse crime, que seria latrocínio”, disse Dorivaldo Silva, chefe de operações da delegacia.
Entenda o caso
Uma festa infantil no município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, terminou em tragédia com a morte de uma menina de oito anos e de um homem suspeito na noite do último sábado (23). Outras duas crianças também foram feridas durante a comemoração de aniversário e seguiram para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua, onde receberam atendimento médico e tiveram alta no domingo (24). Os corpos de Ana Caroline Siqueira e do suspeito foram submetidos a exame necroscópico no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), em Belém. O caso está sendo investigado pela Delegacia do Júlia Seffer e a polícia estuda a hipótese de latrocínio.
Fonte: G1