“Ele deu o sangue e a vida pelo trabalho” disse filha de policial federal morto

Crédito: G1
Crédito: G1

O policial Luiz de Gonzaga Pereira Santos, de 63 anos, da PRF,  baleado durante uma ocorrência de trânsito, na BR-423, em Ouro Branco, Sertão de Alagoas, foi enterrado num cemitério particular no bairro Canaã em Maceió,  na tarde desta segunda-feira (11), com honras da corporação.

De acordo com relatos de pessoas próximas, Luiz era uma pessoa tranquila e tinha muitas amizades.

O policial foi homenageado por colegas de profissão num corredor e aplaudiram quando o corpo de Luiz de Gonzaga foi carregado.

Uma das filhas do policial, inconformada, gritava por justiça. Ela reforçou os relatos de pessoas próximas afirmando que o pai não tinha inimizades. “Agradeço a Deus pelo pai que tive. Ele deu o sangue e a vida pelo trabalho. Pai, vai em paz”, diz bastante emocionada.

Entenda o caso

O policial rodoviário federal morreu após ser baleado na noite de domingo (10) durante o atendimento  a uma colisão lateral entre um veículo não identificado e uma motocicleta, que deixou duas pessoas mortas na BR-423, no município de Ouro Branco, Sertão de Alagoas.

Um homem, identificado como Jeová Rodrigues de Lima, 65, que estava em uma motocicleta, parou no local, desceu da moto e se aproximou dos corpos.

Testemunhas informaram à polícia que Santos foi questionar sobre a presença de Lima na rodovia, que não gostou da pergunta e sacou uma arma. Os dois entraram em luta corporal e houve troca de tiros.

O policial foi atingido por três disparos. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital. Já Lima foi atingido por dois tiros, um no pé e outro de raspão nas costas.

Lima ainda tentou fugir do local em sua moto. Mas, minutos depois, foi capturado pela equipe da PRF em uma maternidade de Ouro Branco, onde procurou atendimento.

 

Da Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *