Prisão de suposto pai de criança enterrada viva pode ser homologada

A reportagem do portal Estadão Alagoas descobriu a verdadeira identidade do suposto pai da criança enterrada viva na zona rural de Palmeira dos Índios. Informações colhidas junto a moradores do sítio Lagoa da Canafístula, E.E.M.R, 20 anos de idade, é o suposto pai do bebê.

Segundo informações, o suspeito teria declarado que mantinha relações com a mãe da criança há três anos, que vem a ser sua  cunhada.

O acusado do crime continua preso na 5ª DRP, até que sua prisão seja homologada pela juíza Carolina Valões, o que poderá acontecer nos próximos dias.

Diante de alguns fatos já comprovados, teria sido pedido, de acordo com informações, um exame de DNA por parte da Justiça, com base em recentes afirmações de  E.E.M.R, que agora afirma não ser o pai do bebê.

ENTENDA O CASO

O bebê recém-nascido foi encontrado enterrado vivo em um terreno baldio na noite da última sexta-feira (27), na localidade conhecida como Sítio Lagoa da Canafístula, na zona rural do município de Palmeira dos Índios.

A menina foi salva por uma moradora identificada como Vera Lúcia Vieira da Silva que resgatou a criança antes que ela morresse. A criança foi encontrada parcialmente enterrada, numa cova rasa (improvisada) com parte do corpo na terra e a cabeça coberta com folhagens.

Vera Lúcia levou o bebê para a maternidade Santa Rita, onde os primeiros cuidados médicos foram feitos.  Foi medicada e alimentada. Informações colhidas dão conta de que o bebê sofreu escoriações leves e seu quadro é estável. A menina permanece internada em um dos leitos da UTI neonatal em observação.

O que ainda se apura é se são realmente verídicos depoimentos de populares da região de que a motivação do crime reside em que o pai da criança teria um caso com a mãe da mesma, sua cunhada, e que por esse motivo teriam decidido se desfazer do bebê para esconder o envolvimento extraconjugal.

Da Redação