Dez anos depois, Alexandre Barroso volta a comandar o CRB
Cerca de uma década depois, Alexandre Barroso volta ao comando técnico do CRB. Seu nome foi confirmado na tarde desta quinta-feira pela diretoria regatiana, menos de 24h após Ademir Fonseca entregar o cargo por causa da derrota para o Globo-RN e que culminou com a eliminação do time alvirrubro da Copa do Nordeste. Fonseca passou a informação de que estava deixando o CRB na madrugada desta quinta, durante coletiva, minutos após a derrota.
Barroso, que estava no Mamoré (MG), é esperado em Maceió apenas na noite desta sexta-feira, no que põe em dúvida se ele já assume o time no domingo ou se vai se limitar a ver sua nova equipe contra o CEO, em Olho d’Água das Flores, da arquibancada. Eliminado da Copa do Nordeste, resta ao CRB, agora, o Campeonato Alagoano e a Copa do Brasil, enquanto não chega o momento de sua reestreia no Campeonato Brasileiro da Série B.
O mineiro Alexandre Barroso de Oliveira, 52 anos, é formado em educação física e começou a trabalhar no futebol em 1989, trabalhando na preparação física do Cruzeiro. Ele iniciou a carreira de treinador justamente na Raposa, em 1997, com a equipe sub-20. Em 2007, acertou com o CRB por meio de parceria que o clube havia fechado com o Atlético-MG, e deixou o clube no mesmo ano, após goleada sofrida na Série B para o Ceará, por 4 a 0.
Antes de sua primeira passagem pelo CRB, Barroso teve experiência internacional no Al Hilal. da Arábia Saudita. Depois de deixar o CRB, ele ainda passou por Juventude, Villa Nova (MG) e Cabofriense, desligando-se do último clube em 22 de fevereiro.
Primeira impressão
Direto de Minas Gerais, Alexandre Barroso disse que o elenco do CRB é experiente e que tem todas as condições de se reabilitar da eliminação que acabou de sofrer na Copa do Nordeste. “Posso citar o goleiro Júlio César, um veterano, a exemplo de Pirão, Paulo César, Daniel Marques. Enfim, são jogadores que têm condições de dar a volta por cima. Além disso, volto para o clube reencontrando atletas da minha primeira passagem, como Glaydson, Morais, Zé Carlos e Johnnattan, que, na época, estava subindo para o profissional”.
Sem mais tempo para uma preparação longa, Barroso disse que vai, inicialmente, trabalhar o lado emocional do grupo, que, no seu entender, ainda está sentindo o impacto da eliminação.
*Com GazetaWeb