Ser mal-humorada faz bem às mulheres, defende psiquiatra
Que mulher nunca teve todas as energias sugadas pelo trabalho e pelas demandas familiares? Ao serem contagiadas pelo mau humor, muitas se sentem culpadas por não conseguir lidar bem com a situação. No entanto, para desespero dos homens, ser mal-humorada pode fazer bem às mulheres. Segundo a conceituada psiquiatra americana Julie Holland, elas nunca foram projetadas para “estar no controle o tempo todo”, e o temperamento cíclico, em constante mutação, em vez de uma fraqueza, guarda a força feminina.
Em artigo publicado no site do jornal britânico Daily Mail, a médica explica que, emocionalmente, as mulheres foram concebidas pela natureza para serem mal-humoradas. Ao contrário dos homens, que têm níveis hormonais estáveis durante a maior parte da vida, os hormônios femininos sofrem variações durante o ciclo menstrual e aumentam e diminuem ao longo de décadas de fertilidade.
Essas flutuações hormonais são a base para uma sensibilidade que permite às mulheres serem compreensivas, empáticas e intuitivas.
“Isso nos torna flexíveis e adaptáveis. Ser fixa e rígida não presta para a sobrevivência. Na natureza, ou você se adapta ou morre. Estar de mau humor — ou seja, ser sensível, se importar profundamente, e, ocasionalmente, estar muito insatisfeita — é a nossa fonte natural de energia”, defende Julie Holland, que tem mais de 20 anos de experiência na medicina.
“Precisamos entrar em sintonia com o nosso desconforto. Ser sensível, irritada e vocal sobre necessidades e frustrações melhora a vida”, diz a psiquiatra.
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