“Crise do Hospital Santa Rita vem desde 2004”, disse Pedro Gaia

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Crédito: Edson Silva

A Câmara Municipal de Palmeira dos Índios realizou na manhã desta quarta-feira (11) a 3ª Sessão Ordinária de 2015, cumprindo extensa pauta e que, mais uma vez, não contou com a presença do atual 1º secretário da Mesa Diretora, Fábio Targino (PT).

Como anunciada na sessão anterior, confirmou-se a presença do médico Pedro Gaia, atual provedor do Hospital Regional Santa Rita desde dezembro do ano passado, que a convite do presidente da Casa Salomão Torres (PSDB) e do vereador Júlio Cézar (PSDB), além de a formalização ter sido subscrita pelo restante dos parlamentares, compareceu à reunião, onde esclareceu fatos e dados sobre a real situação de crise, que segundo ele atravessa aquela unidade de saúde desde 2004 e que, em junho próximo, completa 64 anos. Ainda de acordo com Dr. Pedro Gaia, além de outros encargos e dívidas, o hospital de Palmeira dos Índios desembolsa mensalmente mais de 320 mil reais mensais só para honrar empréstimos bancários contraídos nos últimos anos. “Não vou bater à porta de ninguém para tentar sanear as dívidas do nosso hospital. Vou à procura de parcerias nas mais diversas esferas do poder público e privado, e para isso espero contar com a participação desta Câmara”, declarou o provedor.

Outro fato que marcou a sessão desta quarta-feira foi o desabafo do vereador Márcio Henrique (PPS), considerado por muitos o único verdadeiro oposicionista ao atual prefeito, onde declarou que, devido a uma grande decepção quanto ao tratamento que vem sendo dado àquela Casa e ao não cumprimento de leis pelo Executivo Municipal, “inclusive ferindo até a Constituição Federal”, este poderia ser seu primeiro e último cargo eletivo. Márcio Henrique citou ao final o desrespeito à Lei que proíbe a colocação de nomes de personalidades vivas em prédios, ruas, logradouros e outros.

 

 

Da Redação

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