Baixo número de adoções em Alagoas preocupa representantes de instituições
A Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, por meio da Superintendência da Criança e do Adolescente, participou na manhã desta terça-feira (10), no Tribunal de Justiça, de reunião com a Coordenação da Infância e da Juventude, com o propósito de avaliar e encaminhar soluções para o elevado número de crianças em instituições de adoção no Estado.
Além da participação do coordenador da Infância e da Juventude, juiz Carlos Cavalcante, o encontro contou com a presença de representantes de várias instituições de acolhimento de menores, e de órgãos como Defensoria e Promotoria Pública.
O coordenador Carlos Cavalcante ressaltou o alto número de crianças e adolescentes institucionalizadas para adoção em Alagoas, que é de 296 menores, em comparação ao reduzido número de famílias, oficialmente vinte, interessadas em adotar.
O juiz afirmou que o número de adoção em Alagoas é pequeno, e que há mais de quatro anos não acontece adoção internacional. “Não podemos nos acomodar com a situação dessas crianças que ainda não têm uma família”, disse ele.
Após os relatos apresentados durante o encontro sobre as dificuldades de inserção ou reinserção dos menores em uma família, e também de políticas públicas que atendam as necessidades dessas crianças e dos familiares envolvidos, a superintendente da Criança e do Adolescente, Alba Toledo reforçou a importância da rede de proteção aos direitos dessas crianças.
Carlos Cavalcante disse que buscará parcerias para ampliação das políticas públicas inclusivas desses menores. Ele ressaltou também, que durante este mês de março, o Tribunal de Justiça realizará um trabalho com o propósito de divulgar de forma didática os caminhos para a adoção.
Agência Alagoas