Piscina natural pode ser fechada para garantir preservação de espécies

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A equipe do Gerenciamento Costeiro do Instituto do Meio Ambiente (IMA) realiza nessa quarta-feira (11), às 10h, mergulhos na Piscina do Amor, localizada na enseada do bairro da Pajuçara, em Maceió. Para garantir a preservação dos recifes de corais e reprodução de espécies, o local poderá se transformar, nos próximos 60 dias, em uma zona de exclusão que limita os usos pela população.

Segundo informações do coordenador do Gerenciamento Costeiro, Ricardo César, amanhã serão feitas fotografias georreferenciadas que servirão como marco zero da saúde dos recifes de corais e organismos associados antes do fechamento. “O levantamento permitirá a avaliação da evolução do ambiente durante o período em que estiver fechado”, disse.

Para que o fechamento aconteça, a equipe do IMA deverá apresentar ao Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram) os argumentos técnicos e a minuta de uma proposta de Resolução Normativa, o que poderá acontecer nos próximos 60 dias.

Após a área ser fechada, atividades de pesca e passeios no local não serão mais permitidos. Apenas os técnicos e pesquisadores envolvidos no monitoramento poderão visitar a Piscina. Dessa forma, a equipe espera manter o local preservado e garantir que organismo possam se reproduzir para repovoar toda a área.

Os mergulhos para realização das fotografias estão inseridos em um conjunto de atividades de diagnóstico do local. No último sábado, a equipe do IMA esteve na Piscina para devolver ao mar mais de 150 carcaças de organismos marinhos, entre conchas, búzios, esqueletos de corais e outras que servem como substrato de fixação para diversos organismos.

 

 

 

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