Ações policiais terão mudanças e reforço em áreas críticas na capital
Foco nas ações, maior empenho e compromisso nas ruas foi a pauta da reunião convocada pelo secretário da Defesa Social e Ressocialização (Sedres) , Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, na tarde desta terça-feira (24) o auditório do órgão. Os comandantes do Policiamento da Capital CPC) e todos os oficiais dos batalhões da Capital, das unidades da Região Metropolitana e também representantes da Polícia Civil e Força Nacional estiveram presentes.
O secretário foi enfático ao cobrar mais empenho dos oficiais de operações nas coordenações das guarnições nas ruas e mencionou a necessidade de mudanças em ações efetivas com o propósito de obter maiores resultados contra a criminalidade. O subcomandante da Capital, tenente-coronel Neyvaldo Amorim, apresentou gráficos com horários de flutuação da criminalidade o que exige, no entendimento do secretário, uma reformada no modus operandi das forças policiais.
“A força integrada tem retardado o número de homicídios, a perspectiva é o Estado ser mais forte. Tivemos policiais vitimados e a polícia precisa tomar conta das regiões consideradas áreas vermelhas. Os criminosos precisam sentir a presença e o poder das forças policiais”, declarou Gaspar de Mendonça.
Mas,o secretário também tocou num ponto que considera primordial e indispensável: “Não nos interessa quem faz mais, se é o Bope, a Radiopatrulha, a Força Nacional ou a Polícia Civil. Nenhuma manda na outra, apenas o sistema que queremos é de integração. Quem não quiser se adequar, não serve para estar na rua. Vai à rua quem tem sangue de polícia e compromisso com a segurança da sociedade”
Alfredo Gaspar de Mendonça fez questão de lembrar a importância do trabalho dos oficiais e agentes da Polícia Civil. “Pedi que o comandante Marcos Sampaio reunisse a tropa para afirmar que vamos viver doravante essa integração. Por isso, os senhores que são os responsáveis pelos resultados que já tivemos e queremos, precisam coordenar mais. O tipo de policiamento que não aborda e não incomoda, não adianta. Meu papel é dizer aos senhores que estamos juntos e dependendo desse trabalho eficiente”, conclui o secretário.