Seca se agrava e municípios recorrem ao governo

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A elevação da temperatura e a redução das fontes de água estão agravando a seca nos municípios de Alagoas. As dificuldades aumentam a cada dia porque a água potável já está faltando em várias cidades. Mesmo com os decretos de emergência já homologados a única ajuda recebida é a dos caminhões da Operação Pipa, realizada pelo Exército. Mesmo assim o número é insuficiente e a grande maioria dos prefeitos está complementando da forma possível para evitar o desabastecimento total.

A prefeita de Major Isidoro, Santana Mariano, anunciou que está comprando água no distrito de Pé Leve, depois de Arapiraca, aumentando os custos num momento de aperto financeiro. Em Igaci, o prefeito Oliveiro diz que os três caminhões contratados não estão conseguindo suprir a falta de água e o município não tem mais como bancar essa conta.

Em Traipu, a prefeita Conceição Tavares diz que a situação é desoladora. Pequenos agricultores perdendo tudo e a escassez de água pode comprometer postos de saúde e escolas.

A única saída para os 36 municípios atingidos é a ajuda do governo estadual. O presidente da AMA, Marcelo Beltrão e o prefeito Celso Luiz, 1º tesoureiro entregaram ao governador um documento onde pedem , em caráter de urgência, ajuda para minimizar os efeitos da estiagem.

O presidente da AMA está fazendo vigília permanente no palácio do governo para garantir que o pedido dos prefeitos seja atendido. Segundo Beltrão essa é uma pauta prioritária da entidade. Na segunda feira uma comissão de prefeitos vai até o palácio do governo tentar sensibilizar o governador Renan Filho.

Além da redução na reserva hídrica existente nas cidades sertanejas , a seca tem provocado perdas significativas na agricultura, agropecuária , além de comprometer a qualidade de vida da população.

Fonte: Ascom/AMA

 

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