Carpil mostrando resultados adquiridos no Show Rural

O resultado da intercooperação entre a Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios (CARPIL)  em Alagoas, e a Coopavel no Paraná, vem colhendo frutos ao longo dos 18 anos de parceria.

Vale ressaltar que a participação dos presidentes de associações, produtores beneficiários do crédito fundiário, técnicos e dirigentes de associações do crédito só foi possível devido a cooperação da Secretaria de Reordenamento Agrário (SRA) Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), através do Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola, além da Prefeitura Municipal de Igaci, por intermédio do chefe do executivo, Oliveiro Torres Piancó.

A caravana da cooperativa alagoana conhece todos os anos, tecnologias direcionadas as culturas de milho, sorgo, feijão, forrageiras, mandioca, trigo, entre outras, no Show Rural Coopavel.

Na manhã desta terça-feira (03), a caravana visitou os estandes da EMBRAPA e conheceram novas tecnologias. Com a troca de conhecimentos, os produtores alagoanos que participam do Show Rural em Cascavel no Paraná, tiveram a oportunidade de aprender sobre biotecnologia na cultura do milho, identificando as diferentes necessidades em relação ao controle de insetos na região e conhecendo produtos inovadores que auxiliam no aumento de produtividade, segurança e manejo adequado de insetos e plantas daninhas. Eles tiveram uma aula sobre o cultivo e manejo da mandioca. Técnicos e produtores ainda podem obter informações sobre o manejo integrado de pragas do feijão e mandioca e conhecer quais são as principais pragas que afetam a cultura e seus inimigos naturais. Os visitantes ainda tiveram acesso a informações sobre as práticas conservacionistas do solo.

 

Veja o vídeo:

As mulheres beneficiárias do programa Carpil Mulher participaram de palestras sobre autoestima e organização no campo.

No fim tarde, a caravana realiza uma visita ao Parque Tecnológico da Coopavel para conhecer os métodos e modelos de produção.

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Cultura do Milho

No início da intercooperação, os agricultores da área de atuação da cooperativa alagoana, plantavam em média cinco e seis caroços de milho e feijão por cova, sem o auxílio de mecanização. Normalmente, o marido cavava a cova com os filhos, e a mulher colocava as sementes. Em alguns plantios, além de plantar feijão e milho na mesma cova, ainda colocava na cova ao lado, uma ou duas manivas de mandioca, que durante a maturação do milho, plantava fava ao lado da mesma cova. Isso dificultava o desenvolvimento produtivo e consequentemente a garantia de renda, limitando as famílias apenas a subsistência, tendo como resultado o aumento do êxodo rural.  Aproximadamente 92% dos jovens tinham um único sonho, ganhar a maioridade, tirar os documentos e ir embora para as grandes capitais, principalmente São Paulo.

Resultado de Sucesso

Durante o intercâmbio de novas tecnologias resultante da intercooperação da CARPIL com a COOPAVEL, com a vinda anualmente de técnicos, jovens, produtores, produtoras e líderes comunitários do associativismo e do cooperativismo, todos participantes das visitas técnicas às propriedades trabalhadas pela cooperativa do Paraná, EMBRAPA E IAPAR e vivenciando cinco dias anuais dentro do Show Rural.  Lá aproximadamente 450 unidades demonstrativas da produção de milho, feijão, mandioca, sorgo, girassol, separadas por lotes, são apresentadas, e a cada ano apresenta inovações e novas variedades lançadas pelas empresas de pesquisa.

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Os beneficiários do intercâmbio difundiram em suas propriedades e em suas cidades, os conhecimentos adquiridos, na busca da efetivação das novas tecnologias na produção de milho.

A CARPIL viabilizou junto a Coopavel, a vinda para Alagoas e aos estados da Bahia e Pernambuco, técnicos e agrônomos da cooperativa do Paraná, sempre dois meses antes do período chuvoso, para realização de  cursos, seminários e palestras, além do Dia de Campo.

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Luciano Monteiro, presidente da CARPIL.
Crédito: Assessoria

“Com todas essas tecnologias e as unidades demonstrativas, os agricultores da área de atuação da CARPIL  elevaram de 20 sacas por hectare, para mais de 100 sacas na região de atuação que implementaram as tecnologias. Hoje, 100% dos produtores que plantam milho com técnicas repassadas através da intercooperação, não aceitam produção inferior a 100 sacas de milho por hectare, chegando casos de produtores mais profissionais no plantio do milho, alcançarem 146 sacas por hectare”, explica Luciano Monteiro, presidente da CARPIL.

Vale ressaltar que a plantação de milho é utilizada para o próprio consumo, utilizado na produção de carne, leite e ovos.

No início ninguém acreditava  que poderíamos transformar a sobra da palhada e capim em carne, leite e ovos; hoje isso é uma realidade”, completa Luciano.

 

Assessoria

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