Arapiraca é a 10ª cidade no Brasil em número de mortes no trânsito
Arapiraca é a cidade com mais mortes no trânsito em Alagoas. Pelo menos é isso que mostra o Retrato da Segurança Viária 2014. Ao todo, são 90,3 óbitos para cada cem mil habitantes arapiraquenses – o que a coloca no 10º lugar do ranking brasileiro, atrás de lugares como Campina Grande do Sul (PR), Miracatu (SP) e Campo Mourão (PR).
Na lista alagoana, aparecem ainda Junqueiro, com uma taxa de 53,8, e Santana do Ipanema, com 41,8, completando os três piores municípios do estado nesse sentido. Já os melhores são São Luís do Quitunde, com 3,0 óbitos para cada cem mil moradores; Mata Grande, com 4,1, e Feira Grande, com 4,7.
Além dessa classificação, o relatório, produzido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária em parceria com uma empresa de bebidas e uma de consultoria, traz ainda diversos dados de Alagoas. Um deles é a evolução dos feridos, mostrando que, de 2011 para 2012, a taxa passou de 58,7 para 70,3.
Isso significa que o número de vítimas subiu de 1.845 para 2.224. Em 2001, essa quantia foi de 1.598 – o ano com menos feridos foi 2008, com 938. Já a quantidade de óbitos, porém, apresentou uma pequena queda, indo de 27,3 para 26,6 a cada cem mil habitantes, o que significa um decréscimo de 858, em 2011, para 843, em 2012.
Segundo o documento, a maioria dos óbitos no trânsito envolve motocicletas, com 47% desse todo. Logo depois, vêm pedestres, com 43%; carros de passeio, com 7%; e bicicletas, com 2%. Os ônibus foram responsáveis por 1% dos acidentes com mortos. O gasto total do Sistema Único de Saúde (SUS) com esses casos foi de R$ 265.551.661,66.
Outro dado interessante – esse de 2013 – apresentado pelo Retrato da Segurança Viária é a qualidade das estradas alagoanas. 42% delas são consideradas regulares, enquanto 11% são ruins e 1% é péssimo. A Confederação Nacional do Transporte (CNT) ainda avaliou 40% das rodovias como boas, mas nenhuma foi classificada como ótima.
No quadro geral do Brasil, 10% delas são consideradas ótimas, 26% boas, 35% regulares, 21% ruins e 8% péssimas. O Retrato da Segurança Viária 2014 tem o objetivo de conscientizar sobre os altos números envolvendo acidentes e mortes no trânsito no País.
*Com Gazeta Web