Polícia Comunitária será prioridade para avanços na segurança em AL

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Alagoas, o estado mais violento do país. Para reverter esse quadro, o Governo do Estado, entre outras ações, vai priorizar a política de prevenção na segurança pública. Nesta sexta-feira (16), o governador Renan Filho dirigiu, pessoalmente, a reunião inicial do Programa de Polícia Comunitária. A ação será desenvolvida em Maceió e Arapiraca, cidades onde o número de homicídios representa mais de 40%, em média, dos ocorridos em território alagoano.

Nesse novo momento, a base comunitária será centro de ações diversas, nas áreas de saúde, educação, cultura. Não é mais a polícia o único ator desse processo. “A base não é somente a polícia. É preciso levar o serviço do Estado. Deve ser coordenada pela Defesa Social, mas cada secretaria deve ter ação nesses espaços”, resumiu Renan Filho.

O programa já, inicialmente, terá a participação de 12 secretarias. Representantes de todas essas pastas estiveram presentes no encontro dessa sexta, incluindo as titulares Roseane Cavalcante de Freitas, a Rosinha da Adefal (Mulher e Direitos Humanos) e Cláudia Petuba (Esporte, Juventude e Lazer).

O coordenador do programa é o major Alexandre Ferreira. Foi ele o responsável por trazer o quadro atual das bases no Estado. “Hoje, temos seis bases fixas em Maceió, com a previsão de serem instaladas mais seis móveis, nesse primeiro semestre, e outras três fixas devem ser implantadas em Arapiraca”, apontou.

Na capital, as bases estão localizadas no Selma Bandeira, Osman Loureiro, Jacintinho, Vergel do Lago, Carminha e Santa Maria – áreas com altos índices de criminalidade. São 17 agentes por base comunitária. “O modelo de polícia comunitária não pode ser abandonado porque estaríamos abandonando 17 militares num Estado que não tem efetivo. Não podemos desperdiçar policiais. Temos que mandá-los com os serviços do Estado”, reforçou o chefe do Executivo.

O programa visa criar uma agenda para as bases. De acordo com Renan Filho, a banda da Polícia Militar, que toca na praia de Ponta Verde, no domingo, terá que se apresentar também na base. “Isso é aproximar as ações da Polícia, do Estado, da comunidade”, finalizou.

 

 

 

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