Governador destaca missão da PM de “devolver sossego à população”
Agência Alagoas
“Dura e, ao mesmo tempo, nobre missão”. Foi assim que o governador Renan Filho pontuou o desafio do novo comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas. O coronel Paulo Araújo Lima Júnior ascendeu oficialmente ao cargo na manhã desta terça-feira, 7, em qual foi designada a tarefa de promover a cultura da paz e devolver a sensação de segurança à população.
Renan Filho afirmou que o alagoano tem o direito do sossego, da sensação de segurança, não apenas na capital, mas em todas as partes do Estado. De acordo com o chefe o governador, o objetivo é possível com a união de forças, tão citada nos últimos dias pelo Executivo, Judiciário e Legislativo. A decisão histórica de devolver mais de 300 policiais militares às ruas vai auxiliar no policiamento ostensivo, atividade fim da corporação comandada agora pelo coronel Lima Júnior.
“Assim como foi dito na campanha eleitoral e agora no governo, vamos focar em três pontos fundamentais no exercício da segurança pública: prevenção, repressão e reestruturação do aparato de segurança pública. É preciso demonstrar que não é apenas intenção a decisão conjunta e histórica de devolver à PM mais de 300 homens para o trabalho ostensivo”, destacou o governador.
Mais 30 soldados
Com este contingente, cinco batalhões ganharam reforço policial, entre eles alguns de Maceió, e das cidades de Rio Largo e Atalaia. Entretanto, no discurso do governador, foram anunciados outros 30 soldados recém-formados que serão deslocados para prestar apoio às ações no Sertão alagoano. Este gesto fez com que todos os municípios alagoanos contem agora com efetivo da PM.
Outro esforço do Governo será de convidar oficiais da reserva para retornar à atividade em assessorias militares e, assim, efetivar na atividade fim outros militares. “Estamos em uma cruzada para tirar de Alagoas o posto de Estado mais violento da Federação. Vamos atuar 24 horas, todos os dias da semana e assim cobrar metas do Comando da PM e batalhões para então se criar uma cultura de austeridade”, completou o chefe do Executivo.