Ano mais quentes da história deve afetar Alagoas, diz OMM

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Um relatório lançado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM – órgão da ONU) trouxe dados preocupantes sobre o clima em Alagoas. O documento prevê que 2014 encerre como o ano mais quente já registrado no planeta, com temperaturas 0.5° C mais altas do que a média.

De acordo com a Organização, o aumento dos termômetros, que pode superar 2 graus centígrados até 2050, deve gerar secas mais intensas e prolongadas para Alagoas. Entre os fatores que podem influenciar esse quadro, o relatório aponta a diminuição dos índices pluviométricos, a queda de cobertura de vegetação nativa e o aumento do uso das terras para agricultura.

Neste cenário, uma das principais alternativas de convivência com a estiagem são as cisternas de polietileno. Mais de 20 cidades de Alagoas estão sendo beneficiadas com 27 mil cisternas de polietileno, atendendo mais de 136 mil pessoas. Os reservatórios permitem o armazenamento de 16 mil litros de água, o suficiente para abastecer uma família de 4 a 5 pessoas até nove meses, considerando o consumo básico de beber, cozinhar e fazer higiene de crianças.

“Essa cisterna é gigante. A gente vai poder juntar muita água e água boa, da chuva. A gente tem um poço, mas de vez em quando fica sem uso porque falta energia. Então, com essa cisterna a pessoa fica mais segura”, disse dona Vadilza Batista dos Santos, 28, ao lado do esposo Claudiano Barbosa dos Santos, 36, moradores do Sítio Flexeiras, zona rural de São Sebastião.

De acordo com a Acqualimp, uma das fornecedoras das cisternas de polietileno no País, o material utilizado na fabricação dos reservatórios é adequado à região. “Essa é uma tecnologia consolidada internacionalmente e utilizada há mais de duas décadas em países com temperaturas semelhantes ou até mais críticas que as encontradas no Nordeste brasileiro. O polietileno, por sua elasticidade, impede que os tanques apresentem fissuras e trincas. Desta forma, preserva a qualidade da água armazenada e proporciona benefícios para a saúde da população atendida”, explicou Amauri Ramos, diretor da companhia. “Além disso, a manutenção de uma cisterna de polietileno é de baixíssimo custo, necessitando apenas de limpeza interna uma vez por ano, a qual pode ser feita normalmente pelo próprio beneficiado”, concluiu Ramos.

A Acqualimp disponibiliza uma linha gratuita para atender aos beneficiados. Eles podem contatar a companhia em caso de dúvidas e até pedir a troca do reservatório, que tem cinco anos de garantia para defeitos de fabricação, quando necessário. O telefone 0800-081-6060 está disponível de 2ª a 6ª das 8h às 17h.

 

Assessoria

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