Servidor e PM´s são presos por roubar armas do TJ
Cerca de 200 policiais participaram de uma grande operação da Polícia Civil deflagrada no início da manhã desta sexta-feira (19), no combate ao comercio ilegal de arma de fogo e outros crimes, na cidade de Maceió e em quatro cidades do interior do estado.
Denominada “Operação Teorema”, a ação foi planejada após um trabalho de aproximadamente um ano de investigação realizado pelo Núcleo de Inteligência (NI), da Delegacia Geral.
O trabalho foi coordenado pelo Delegado Geral Carlos Reis, em conjunto com o delegado Denisson Albuquerque, diretor de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM), e a delegada Ana Luíza Nogueira, diretora de Polícia Judiciária Área 1 (DPJ1). Também estiveram presentes os delegados, Mario Jorge Barros, titular da 4ª DRP de Arapiraca, Lucimério Campos, da Delegacia de Homicídios e Gustavo Xavier, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN).
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, e também de prisão.
Um funcionário do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) foi preso durante operação desencadeada pela Polícia Civil. Gilberto Pitágoras é suspeito de roubar armamentos do depósito do órgão e repassá-los para policiais e criminosos. Além dele, foram presos pelo menos três policiais.
Ele já foi chefe da Central de Custódia de Armas e Munições do TJ e foi detido em casa, no bairro do Murilópolis, em Maceió, por oficiais do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre). No local foram encontrados processos de armas do tribunal.
Entre os presos estão os cabos Santana, do 5º Batalhão da PM, e Miranda, do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), e o sargento Pereira, da Companhia Independente de Paripueira.
Uma outra pessoa também foi detida com maconha e cocaína. Junto com os processos, foram apreendidos armamentos e munições. As prisões aconteceram na capital e nos municípios de Penedo, Pariconha e Delmiro Gouveia.
A ação contou com a participação de policiais civis do DPJM, DPJA 1 e 2, do Tático Integrado de Grupos Especiais (Tigre), Operação Policial Integrada Litorânea (Oplit), Asfixia, das delegacias de Repressão ao Narcotráfico (DRN), policiais do NI e policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Rádio Patrulha (RP).
A operação até o momento já resultou na prisão de oito acusados, envolvidos em crimes de comercio ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha e peculato, e na apreensão de armas, munições, drogas e um veículo.
O trabalho está em andamento e ainda na manhã de hoje a Polícia Civil dará todos os detalhes sobre a operação.
PC/AL