Operação Brasil Integrado é concluída com prisões e apreensões em Alagoas

1Mais uma vez as forças de segurança pública se uniram em uma ação ostensiva de combate à criminalidade. É a quarta operação “Brasil Integrado” realizada. A ação ocorreu na madrugada da sexta-feira (5). Participaram 847 representantes das polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal, da Força Nacional, Perícia Oficial e dos Bombeiros.

A operação teve como foco o combate interestadual à prática de roubo a bancos com uso de explosivos, crimes organizado e conexos. Em Alagoas, os agentes da segurança pública prenderam 27 pessoas em flagrante, nove por mandados, e apreenderam cinco menores. Além dos suspeitos detidos, foram recuperados três veículos, apreendidos outros 14, 11 armas de fogo, 84 munições, dinheiro, aparelhos eletrônicos e cartões de crédito. A operação se concentrou principalmente em Maceió e Arapiraca.

Os agentes de segurança pública foram divididos em dois turnos. Cada turno da operação contou com 357 polícias militares, 356 civis, 12 policiais federais, 18 rodoviários federais, 83 da Força Nacional, 14 bombeiros e sete peritos. Todas as forças de segurança atuaram de forma integrada por meio das coordenadas transmitidas pela Secretaria de Estado da Defesa Social de Alagoas (Seds). Ao todo, 865 pessoas e 512 veículos foram abordados.

Segundo o comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Marcus Vinícius Gomes, com união e políticas de segurança pública bem traçadas é possível reduzir os índices de criminalidade. “Acreditamos que a integração das forças policiais é a solução para assegurar a paz em Alagoas. Ações de inteligência policial, repressão qualificada e ocupação com polícia comunitária, tendo como suporte políticas públicas, fazem toda diferença nesta guerra contra os criminosos”, afirma.

“Nesta ação integrada conseguimos não só deter criminosos, mas também tirar de circulação armas e veículos que poderiam colocar em risco a vida de inocentes. Além dessas ações, com o Brasil Integrado buscamos garantir a tranquilidade não só daqueles que estão em Alagoas, mas também dos que residem nas divisas”, afirma o delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Carlos Reis, ao ressaltar que criminosos que passaram por Alagoas são mapeados pelo serviço de inteligência e as informações são encaminhadas para os agentes da segurança pública de outros estados.

Para o secretário de Estado da Defesa Social de Alagoas, Diógenes Tenório, as forças de segurança pública se fortalecem a cada nova operação. “O Brasil Integrado representa um marco histórico na segurança pública do país. Desde o início das operações mobilizamos nossas forças de segurança para atuar em benefício de um bem comum: a segurança de todos os cidadãos através do combate ao crime em suas diversas modalidades”, afirma.

 

Inédito

Pela primeira vez, a operação que segue diretrizes do Ministério da Justiça e das Secretarias de Segurança Pública de cada estado envolvido, teve a participação de todas as unidades federativas. As ações que contaram com a participação de 20 mil agentes das diversas forças tiveram como modelo de excelência o esquema de segurança utilizado na Copa do Mundo. Para isso foram utilizados centros de comando e controle, sob coordenação da célula de inteligência, em Brasília, que permitem um acesso mais rápido e prático das informações.

A primeira operação do Brasil Integrado foi realizada entre os dias 2 e 4 de setembro de 2014 e teve como foco o combate ao crime organizado e a prática de roubo interestadual de bancos. Em sua segunda ação, no dia 14 de outubro, a ação foi responsável pela transferência de presos de alta periculosidade para presídios federais, sendo quatro transferidos em Alagoas. Já a terceira edição foi ampliada para outros estados, contando com a participação de todas as nove unidades do Nordeste e outras 11 que fazem fronteiras com os países da América do Sul.

As ações são decorrentes da Portaria n.º 1.395, de 20 de agosto de 2014, da lavra do Ministério da Justiça (MJ), que instituiu a Coordenadoria Integrada de Segurança Pública do Nordeste (CISP/Nordeste), da qual o Estado do Alagoas faz parte, com a finalidade de promover a integração entre os órgãos e instituições para o enfrentamento ao crime organizado – a exemplo dos roubos a bancos, tráfico de drogas, armas, explosivos e produtos correlatos, além de prisões de acusados procurados por homicídios e roubos.

 

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