Testemunha do caso Izabelle pode ser incluído em programa de proteção

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Gazeta de Alagoas

O adolescente de 17 anos que se apresentou como testemunha durante a reconstituição do crime que vitimou a soldado Izabelle Pereira dos Santos, morta há três meses dentro de uma viatura da Polícia Militar, pode receber proteção policial especial.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Lucimério Campos, a medida deverá ser tomada após a testemunha ser ouvida formalmente. Caso seja constatado que a integridade física do menor, que diz ter presenciado o momento em que a morte ocorreu, está em risco, ele será inserido no programa de proteção às testemunhas.

“Temos que avaliar o caso concreto, a situação em que o menor está inserido. A partir daí tomaremos as medidas necessárias para que o adolescente tenha a vida preservada”, afirmou o delegado.

O depoimento da testemunha está previsto para os próximos dias, mas a data ainda é mantida em  sigilo.

Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas, Daniel Nunes, a necessidade de proteção para o menor deve ser vista como urgente.

“Acho que seria prudente alguma medida protetiva. A família deve procurar a polícia, a OAB ou o Ministério Público para que essa necessidade de proteção para a testemunha seja avaliada.

Acidente
A soldado foi atingida por 17 tiros de metralhadora nas regiões do braço, axila e abdômen durante rondas, no final do mês de agosto, na noite do dia 30.

De acordo com o major J. Cláudio, da PM, militares que estavam na guarnição com a vítima afirmaram que arma, que estava posicionada no chão da viatura e travada, disparou acidentalmente.

Após o incidente, a soldado foi levada em estado grave para o Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche da Barra, onde foi submetida a três cirurgias. No fim da manhã do dia 31 de agosto entretanto, o Serviço Social do hospital confirmou que a vítima não havia resistido aos ferimentos.

 

*Com G1

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