Hoje é Dia D de Vacinação Antirrábica

1A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) e da coordenação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), promove neste sábado (29) a Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica Canina e Felina, com o Dia D de mobilização. A meta da campanha é garantir a imunização de 80% do total de 141.190 animais na capital alagoana, que correspondem a 75.304 cães e 47.060 gatos.

No Dia D da campanha, serão disponibilizados, das 8h às 17h, 191 postos de vacinação, que incluem o CCZ, unidades de saúde e pontos estratégicos como escolas, associações de moradores e estabelecimentos comerciais, facilitando a imunização dos animais. Além de mobilizar 600 vacinadores, médicos veterinários e supervisores, a campanha terá ainda o reforço de estudantes do Curso de Medicina Veterinária da Ufal e do Cesmac, além de alunos do Curso de Zootecnia da Ufal.

Realizada com o objetivo de prevenir a transmissão da raiva urbana transmitida por cães e gatos em Maceió, impedindo a circulação do vírus (Rhabdovírus) da raiva na população canina e felina, a campanha terá continuidade, no período de 1º a 5 de dezembro, apenas na área rural do município, com as equipes de agentes de endemias visitando residências e pequenas propriedades em localidades mais distantes ou áreas de difícil acesso, que somam 2.800 domicílios.

A coordenadora das Ações de Controle da Raiva do CCZ Maceió, Jéssica Bezerra, lembra aos donos dos animais que cães e gatos só podem ser vacinados a partir de 90 dias de nascidos e a imunização é contraindicada em animais com sinais de doença sistêmica (sarna generalizada, vômito, diarreia, caquexia, entre outras), que tenham tido febre nas 24 horas antecedentes à aplicação da antirrábica ou fêmeas em período de gestação.

Doença
A raiva é causada por um vírus (Rhabdovírus), que se multiplica e se propaga, via nervos periféricos, até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplica. A forma mais comum de transmissão é através de contato com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa e, até mesmo, por arranhaduras. Em áreas urbanas, o cão é o principal responsável pelas transmissões (quase 85% dos casos), seguido do gato.

Em Alagoas, o último caso de raiva humana foi registrado em 2006, no município de Porto de Pedras, tendo a transmissão do vírus sido feita através de morcego. No que se refere à raiva canina e felina, os últimos registros em Maceió são de 2009.

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