Vereadores criticam Mesa Diretora da Câmara: ”falta respeito”

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Crédito: Edson Silva

A insatisfação e enxurrada de criticas são cada vez mais frequentes por parte dos vereadores palmeirenses em relação a atual Mesa Diretora da Câmara Municipal. O motivo são as decisões unilaterais do presidente, Salomão Torres (PSDB), que apesar de não ter o respaldo do Regimento Interno da Casa tem suspendido as sessões ordinárias, que são realizadas uma única vez na semana, além da falta de transparência e independência daquele Poder Legislativo.

Durante a sessão de ontem, 26 de novembro, (que não aconteceu) estavam presentes 11 dos 15 vereadores que integram aquela Casa, mas apesar do quórum, a Mesa Diretora pela segunda vez consecutiva não abriu os trabalhos, deixando vereadores, população e dezenas de professores da rede municipal, que acompanhariam votação do projeto de Lei do Plano de Cargos e Salários sem nenhuma satisfação.

“Estamos deixando de votar e discutir matérias de interesse da população. Pela segunda vez consecutiva a Mesa Diretora não realiza a sessão ordinária semanal a que tem obrigação de fazer. Não podemos repetir os erros do passado sob pena das consequências para a cidade e sua população, inclusive a própria Casa também como ocorreu na eleição passada” avaliou o vereador, Júlio Cezar (PSDB).

“Têm matérias que se arrastam há meses na Câmara Municipal e precisam ser votadas. Uma delas é o Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo Municipal que trata do Plano de Cargos e Vencimentos da Educação, mas não anda, nem tem pressa, além de outros projetos e requerimentos de grande interesse para a população. São práticas que demonstram o quanto precisamos de mudança, transparência e independência” protestou Júlio.

O vereador Márcio Henrique (PPS), que classificou a atitude da Mesa Diretora “uma falta de respeito” reiterou que o presidente Salomão Torres, além de se ausentar às pressas, não deu explicação nenhuma aos colegas nem ao público. Já o vereador Agenor Leôncio sugeriu”travar a pauta na Casa até a votação das matérias, principalmente a que versa sobre a educação”.

Sheyla Duarte, Fábio Targino e Thales Targino também permaneceram no plenário e manifestaram repúdio contra a suspensão da sessão (sem motivos óbvios) e garantiram apoiar os professores na luta por melhores condições de trabalho e salários.

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