Laboratório Central de Alagoas garante exames com qualidade

Sem títuloA prevenção e o diagnóstico de doenças são ações voltadas para a promoção da Saúde Pública e desempenhadas pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen) que, durante oito anos do governo Teotonio Vilela Filho, já realizou mais de 862 mil atendimentos, entre exames laboratoriais de Média e Alta Complexidade, com qualidade, agilidade e confiabilidade.

Com média de oito mil atendimentos ao mês e investimento de R$ 350 mil/mês do Ministério da Saúde, o Lacen atende a demanda de pacientes com suspeita de Doenças de Notificação Compulsória (DNC) – transmissíveis – e também daquelas que requerem vigilância, a exemplo da dengue, com a responsabilidade de prevenir, diagnosticar e controlar o agravo junto às áreas responsáveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

De acordo com a diretora estadual do Lacen, Telma Pinheiro, o foco de trabalho do laboratório é o diagnóstico rápido. “As medidas de vigilância e diagnóstico sempre são tomadas para que o agravo não se espalhe entre as pessoas da comunidade, seja ele motivado por um produto, doença ou transmissão”, esclareceu.

Um dos diferenciais do Lacen, segundo Telma Pinheiro, é que o serviço funciona todos os dias, durante 24h, em regime de plantão. “Essa iniciativa foi adotada para garantir o resultado mais rápido possível e ainda no mesmo dia”, acrescentou a diretora do Lacen.

Para ter acesso aos serviços, o paciente é encaminhado pelos municípios ou hospitais para realizar o exame no Lacen, ou essas unidades podem enviar a coleta para que o exame seja feito no Laboratório Central, que atende também a demanda espontânea, como em casos de suspeita de Aids e hepatites.

 

Qualidade

O diferencial do serviço está na oferta de coleta domiciliar e no controle de qualidade, visto que todas as amostras são retestadas no laboratório de referência. Conforme Telma Pinheiro, o laboratório é ainda referência estadual em DNC e referência nacional para rotulagem de alimentos, a exemplo da análise da composição dos suplementos alimentares.

Os alimentos também são foco de análise do Lacen, como é o caso do sal, que, quando consumido com quantidade excessiva de iodo, pode causar hipertireoidismo, assim como a demasia de bromato de potássio no pão pode levar ao câncer.

“É por essas questões que o Lacen atua tentando conservar a saúde da população, para que ela se alimente da melhor forma possível”, disse Telma Pinheiro. Caso o paciente venha a ter problemas de saúde, a iniciativa é a de detectar o problema de forma rápida para que o agravo não se alastre.

“Com um resultado idôneo, as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica intervêm oportunamente”, justificou a diretora do Lacen. Ela lembrou que, em casos onde o Estado não tenha em sua rotina o exame, há parcerias com laboratórios de referência, a exemplo da Fiocruz, Funed e Iec.

Expansão

A rede de serviços do Lacen alcança os municípios alagoanos e dão suporte, atualmente, aos 63 laboratórios municipais e 72 laboratórios de entomologia (insetos), além das subredes de diagnóstico de hepatite, dengue, entomologia, tuberculose e de controle de qualidade de água para consumo humano.

 

Mais avanços

No período da atual gestão, foi implantado também o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (Gal), com fornecimento de computadores para habilitação do sistema; implantação de teste rápido para leishmaniose, malária e hanseníase no laboratório 24 horas do Hospital Escola Helvio Auto; e implantação do Sistema de Insumos Estratégicos (Sies) para o fornecimento de insumos para os laboratórios.

Ainda foram adquiridas 26 motos para viabilizar as coletas itinerantes dos laboratórios da rede municipal e 22 microscópios para atender os laboratórios de endemias. Também houve a implementação da vigilância laboratorial das gestantes, em parceria com os municípios, para a redução da mortalidade materna e infantil.

 

Agência Alagaos

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