Palmeirenses sentem prejuízo após interdição do matadouro

1O matadouro de Palmeira dos Índios interditado no último dia 06 de novembro, não cumpriu as determinações que há mais de dois anos haviam sido estabelecidas um prazo para que se adequasse as normas  estabelecidas pelo ministério da agricultura.

Diante da inércia do município na reparação dos problemas, a Defensoria Pública propôs a referida Ação Civil Pública, para assegurar a saúde pública dos moradores de Palmeira dos Índios.

Foram encontradas várias irregularidades que contribuíram para o fechamento do matadouro, como o abate dos bovinos realizado por funcionários da prefeitura que não estavam utilizando adequadamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPI),  local em precário estado de conservação; bem como a localização do estabelecimento, dentro da área urbana do município de Palmeira dos Índios, com o agravante de não existir nenhum controle de entrada/saída de pessoas.

Com o fechamento do matadouro no município, os açougues estão sendo abastecidos com carne de Maceió, distante 127 quilômetros.

Os marchantes do açougue, localizado no centro, destacam, por exemplo, atraso na entrega do produto que vem de outra cidade.

Além desse fator, a vinda da carne de outras cidades encarece o preço.

Os transtornos não são sentidos apenas por quem vende carnes, mas também pelos consumidores. Em uma rápida pesquisa, o Kg da Costela, por exemplo, sofreu um aumento entre 13% e 15%. O produto que antes da interdição custava R$ 8 agora passou a ser comercializado à R$ 9.  Antes o quilo carne com osso era vendido a 12 reais, agora o consumidor tem que pagar em torno de 14 reais. O quilo de carne sem osso custava no bolso do consumidor palmeirense 16 reais, hoje o menor preço é de 20 reais.

Ainda não há uma previsão de quando o matadouro voltará a funcionar. A interdição deve durar até que o estabelecimento se adeque às regras ambientais e de saúde pública atestada pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária.

 

Da Redação

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